Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, existem diversas passagens bíblicas sobre casamento, relacionando o amor divino para a linguagem humana do amor entre os esposos.
Do Gênesis ao Apocalipse, o amor de Deus é revelado com a linguagem do casamento. Na entrega dos esposos no leito conjugal é expressado o grande mistério do amor divino e da união de Cristo com a Igreja.
Você já parou para refletir sobre isso hoje? Então leia atentamente algumas passagens que vão lhe trazer a possibilidade de uma profunda reflexão sobre o verdadeiro sentido do matrimônio.
1. Is 62,5
“Assim como um jovem desposa uma jovem, aquele que te tiver construído te desposará; e como a recém-casada faz a alegria de seu marido, tu farás a alegria de teu Deus”
Nessa passagem, existe a reflexão de que esposos devem realizar uma entrega livre, total, fiel e fecunda, à semelhança da entrega de Cristo pela humanidade.
2. Os 2,21-22
“Casar-me-ei contigo para sempre, casar-me-ei contigo na justiça e no direito, no amor e na ternura. Casar-me-ei contigo na fidelidade e conhecerás o Senhor”
O amor de Deus é completo e perfeito, e assim a humanidade deve recebê-lo. Uma das formas de praticar o amor a Deus é devotando-se ao casamento, da forma que Ele espera que cada um de seus filhos faça.
3. Gn 2,21-24
“O Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem. ‘Eis agora aqui – disse o homem – o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem.’ Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne”
A criação da mulher é a mais clara expressão de Deus sobre a nobreza e a alta dignidade da relação entre homem e mulher. Expressa a importância de não banalizar o amor conjugal, pois nele está encarnado o amor divino.
4. Ef 5,21-32
“As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra (…). Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois constituirão uma só carne. Esse mistério é grande, quero dizer, com referência a Cristo e à Igreja”
A submissão da mulher não é um sacrifício quando o homem sabe respeitá-la e amá-la com a mesma entrega de Cristo à Igreja. Ser submissa não é viver em sofrimento, como uma escrava, mas sim, entregar-se ao casamento por saber que pode confiar no marido que escolheu e no compromisso que ele firmou com o matrimônio, diante de Deus.
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