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Parto na água: vantagens e dúvidas comuns

Pensando em fazer um parto humanizado dentro da água? Essa opção pode tornar o parto mais fácil e rápido

Crédito: Freepik

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O parto na água está cada vez mais popular. Muitas mulheres ainda são resistentes a essa ideia porque desconhecem as vantagens, têm dúvidas ou, simplesmente, não têm interesse em algo diferente do tradicional. Mas, se você está considerando fazer um parto na água, vai gostar de saber o quanto ele beneficia o bebê e a mãe, se você estiver dentro das condições necessárias para fazer.

O que é o parto na água?

O parto na água é um tipo de parto normal em que a gestante vai para dentro de uma piscina ou banheira quando começa a ter as primeiras contrações. O ambiente e a água devem estar devidamente limpos, e a água deve estar nos 36 graus para que seja confortável para o bebê e ajude a facilitar o parto.

Faz parte desse processo criar um ambiente agradável e tranquilo, com uma luz baixa, temperatura agradável e, se a mãe quiser, com alguma música que a deixe relaxada e feliz.

Existem várias clínicas e hospitais especializados em parto na água, então vale a pena pesquisar na sua cidade se há opções, pois é importante ter suporte de profissionais nesse momento, assim como em outros tipos de parto. Faça isso com bastante antecedência.

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Vantagens de fazer um parto na água

São muitas as vantagens de fazer um parto na água, principalmente para a gestante, que participa mais ativamente e de forma mais tranquila de todo o processo. Veja só:

  • Alívio da dor, pois ocorre a aceleração e encurtamento do trabalho de parto;
  • A água morna relaxa os músculos, inclusive do períneo, ligamentos e articulações pélvicas, facilitando o parto;
  • Diminui a necessidade de analgésicos para dor;
  • A gestante fica menos cansada durante o trabalho de parto porque os músculos do corpo ficam mais relaxados;
  • Sensação de leveza dentro da água;
  • Sensação de segurança por poder escolher e controlar as posições mais confortáveis;
  • A gestante consegue se desligar do mundo ao redor, podendo se conectar com suas necessidades mais primitivas;
  • Sentimento de satisfação por participar ativamente de tudo, até o nascimento do bebê;
  • Menor inchaço corporal total;
  • Menor necessidade de intervenções durante o trabalho de parto;
  • Maior facilidade para a amamentação;
  • Menor risco de depressão pós-parto;
  • Melhor oxigenação do bebê durante o trabalho de parto;
  • Nascimento menos traumático porque há menos luz artificial e ruídos;
  • Aumento do vínculo com a mãe, pois geralmente é ela quem traz o bebê à superfície para respirar.

Dúvidas comuns sobre parto na água

Viu como há ótimos motivos para pensar em fazer um parto na água? Se ainda tem dúvidas, confira algumas das principais agora:

Qualquer gestante pode fazer o parto na água?

Esse tipo de parto é recomendado para quem teve uma gestação saudável e de baixo risco, o que deverá ser confirmado pelo obstetra. De modo geral, não é recomendado para gestantes com pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, hipertensão e outras condições semelhantes. Mas, é o médico quem pode liberar, caso não veja impedimento, mesmo em casos assim.

O bebê pode se afogar se nascer na água?

Não existe esse risco porque o bebê tem um reflexo de afogamento que o impede de inspirar dentro da água.

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O risco de infecção vaginal é maior no parto na água?

Não, porque a água não entra na vagina. Na verdade, a contaminação que poderia acontecer durante os toques vaginais realizados por enfermeiras e parteiras é diminuída, já que não existe a mesma necessidade desse tipo de intervenção no parto na água.

A gestante precisa ficar toda nua dentro da água?

É opcional. Pode optar por cobrir os seios, ficando apenas com a parte da cintura para baixo nua. Se o parceiro quiser entrar na água, ele pode, e não precisa estar nu.

Precisa depilar a região genital antes do parto?

Não completamente. É recomendado remover o excesso de pelos na parte da vulva e também entre as pernas.

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O que acontece se precisar fazer cesárea de última hora?

É por circunstâncias desse tipo que o parto na água deve ser feito em uma instalação apropriada, como uma clínica ou hospital, e não em casa, a menos que seja bem perto do hospital, caso seja necessário levar a gestante para uma cesárea de emergência.

Veja também: Pós-parto: 20 curiosidades e dicas para se preparar

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