Algumas cenas de crime podem deixar a polícia com muitas dúvidas, como foi o caso do que houve na casa de Martin e Glenna Duram, em 2015, nos Estados Unidos.
Em um dia comum no mês de maio daquele ano, Martin levou cinco tiros com uma pistola calibre 22. Ao seu lado estava Glenna, deitada, parecendo que também estava morta.
Quem encontrou o casal naquela lamentável situação foi o vizinho, que percebeu algo estranho depois de não ter visto o casal por um tempo que não era normal.
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O vizinho, preocupado, resolveu entrar na casa para ver o que poderia estar acontecendo. Ao entrar no quarto, viu o casal no chão e chamou a polícia.
Depois que os policiais chegaram, viram que Glenna ainda estava respirando e ela foi levada para o hospital sem qualquer suspeita. Seu marido não teve a mesma sorte.
Levou dois anos para que esse crime tivesse um desfecho, uma explicação. No ano de 2017, Glenna foi considerada culpada de assassinato em primeiro grau após oito horas de deliberação por um júri, que usou uma testemunha bem diferente.
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O casal, na época do crime, tinha um papagaio. Após a morte de Martin, sua ex-esposa Christina Keller pegou seu papagaio de estimação Bud e percebeu que ele começou a repetir a frase ‘Não atire, vadia’.
Christina decidiu gravar a frase incomum do papagaio. O animal acabou não sendo usado em processos judiciais, mas, foi considerado como uma opção pela promotoria, com o promotor dizendo na época que “há algumas evidências para apoiar” a teoria de que Glenna havia matado o marido.
Após as evidências inusitadas, o pedido de Glenna para um novo julgamento foi negado pelo Tribunal de Justiça do estado, que alegou que seus direitos foram violados quando promotores usaram dados extraídos de celulares como prova no caso.
Hoje, Glenna está cumprindo uma sentença de prisão perpétua no Centro Correcional Feminino de Huron Valley em Pittsfield Charter Township, Michigan.
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