Muitas empresas e residências estão aderindo aos painéis solares como uma fonte alternativa de captação de energia. Além de promoverem energia limpa, auxiliando no processo de sustentabilidade do planeta, ainda possibilitam uma grande economia a longo prazo.
Com tantos benefícios, seria ótimo que cada casa tivesse um sistema de energia solar funcionando, mas isso ainda não acontece por causa de uma barreira: o custo elevado. Apesar de ser uma invenção antiga, a disponibilidade dessa tecnologia ainda é considerada recente no Brasil, por isso é muito cara.
A boa notícia é que para solucionar esse problema, cientistas não param de buscar maneiras de reduzir o custo dos projetos de captação de energia solar.
Uma equipe de pesquisadores de uma universidade australiana desenvolveu painéis solares diferentes das placas existentes no mercado: são flexíveis, impressos sobre uma película muito fina de plástico reciclado.
A nova tecnologia utiliza PET
O PET que conhecemos é o mesmo plástico utilizado para a produção de garrafas de refrigerante, mas tem esse nome porque é a sigla de Polietileno Tereftalato.
Esse tipo de material reduz consideravelmente o custo da produção dos painéis solares, por ser produzido a partir de plástico reciclável. Em comparação com o normal, que tem um custo de cerca de 200 dólares, a versão econômica tem um custo de apenas 7,50 dólares.
Além do custo, outro grande benefício dos painéis flexíveis é que não necessitam da mesma orientação e intensidade solar para funcionarem bem, permitindo captar a energia mesmo quando o Sol estiver mais fraco.
A rapidez da produção também é outro diferencial, somada à maior praticidade e versatilidade de instalação e uso. Portanto, esperamos que em breve esta nova tecnologia esteja disponível a todos para gerar mais sustentabilidade para o planeta e economia para o bolso.