Norm Self é um norte-americano de 88 anos que já viveu experiências bem diversificadas. Ele já foi padre, depois ficou 28 anos casado com uma mulher e, mais tarde, descobriu-se homossexual. Quando estava com 83, surgiu o convite para fazer filme pornô.
Quando tinha 18 anos, Norm iniciou no sacerdócio. Anos mais tarde, percebeu que ser padre não era a sua vocação e resolveu largar a batina. Então, casou-se com uma mulher com quem ficou por quase três décadas.
Em 1997, Norm estava trabalhando como ministro em um campus universitário e se deparou com um grupo de homens gays. A partir dali, permitiu-se perceber a própria homossexualidade. Dez anos mais tarde, sua vida daria mais uma virada – da qual ele não se arrepende.
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Norm contou, em um documentário chamado “OAPS on the game: the sex business”, que foi convidado por um colega a fazer o seu primeiro filme adulto, e aceitou. “Meu colega de quarto me perguntou se eu participaria de um filme. Fui convidado e de repente toda essa atenção vem para mim”.
O ex-padre diz que, agora, é uma pessoa muito mais feliz e que fazer filmes adultos é bastante divertido, quase como uma festa.
“É quase como fazer uma festa, isso é uma das coisas que admiro nesse jeito de fazer pornô. Nós vamos fazer sexo de qualquer maneira. Então, por que não fazer disso uma experiência libertadora e de união, em vez de escondê-la nas sombras?”
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A primeira experiência de Norm foi maravilhosa, segundo o relato que ele deu em outra entrevista, ao HuffPost.
“Foi esplêndido! Como não poderia ser? Eu estava em um cenário rural abençoado, cercado por um elenco e uma equipe de irmãos amorosos, competentes e solidários, decididos a compartilhar as boas novas do poder curativo do prazer. E se você viu o vídeo, com as duas adoráveis modelos se apresentando, o que mais poderia estar faltando?”
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Mas, não é porque Norm deixou de ser padre que perdeu todo o aprendizado como um orientador das pessoas que buscam seus conhecimentos. Só que, agora, ele atua como reverendo, ministrando sessões de “intimidade sagrada” para quem deseja melhorar a vida sexual.
Para trabalhar com isso, Norm cursou três anos de Tantra. “Se aceito o ‘título’ de ‘ministro da educação erótica’, significa a erradicação das falsas mensagens instaladas pela sociedade de que o sexo é, na melhor das hipóteses, suspeito e, na pior, maléfico — e que sua prática é severamente constrangida à reprodução das espécies e não para ser apreciado”, comentou.
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