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Padre se recusa a finalizar casamento ao ver que cachorros são pajens

Sem dar explicações, o padre virou as costas e não deu a bênção final, tão esperada pelos noivos e todos os convidados

Crédito: Arquivo Pessoal

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Quando os cães Pipoca e Scooby entraram pela porta da igreja, vestidos de pajens e carregando as alianças de casamento de seus tutores, o padre César Retrão, da Paróquia São Sebastião, em Nova Olinda (CE), fechou a cara.

Embora os cães estivessem comportados, sendo guiados por familiares dos noivos e com permissão prévia da paróquia para participarem da cerimônia, o padre achou um absurdo eles estarem ali e simplesmente se recusou a finalizar o casamento.

Dá para imaginar a sensação de tristeza e impotência dos noivos Brenda e Eliwelton ao passarem por essa situação tão constrangedora em um dos dias mais importantes de suas vidas. Por isso, o caso são poderia passar em branco.

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O padre viu os cachorros e ficou indignado

Crédito: Arquivo Pessoal

De acordo com a noiva, logo após a entrada dos cachorros, o padre fechou a cara e encerrou a celebração sem a dar a bênção final, na qual tradicionalmente se diz: “Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva”.

Além do olhar de reprovação, o padre ainda teria dito aos noivos que “isso é o cúmulo, dois animais entrando na igreja com as alianças. É inadmissível”.

Obviamente, o casal não esperava por isso e ficou sem reação. “Apenas assinamos o livro e ele deu as costas. Nos sentimos envergonhados, fracos, não tivemos ação nem de reagir na hora”, contou a balconista.

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Brenda e Eliwelton são protetores de animais

O jovem casal escolheu levar seus cachorros ao casamento como pajens porque eles são tratados como parte da família, desde que foram adotados.

Brenda, que tem 18 anos, e o marido, que tem 24, são membros do Instituto Lilica, que acolhe animais de rua e encaminha para adoção.

Os vira-latas Pipoca e Scooby, que levaram as alianças, foram resgatados pela ONG e adotados pelo casal. Os dois animais foram recuperados após maus-tratos e atropelamentos e ambos têm deficiências: Pipoca é cega e Scooby só anda com três patas.

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“Sou protetora da causa animal, luto pelo bem dos animais, luto para eles serem bem-vindos em qualquer lugar. Os seres mais puros da terra são os animais; e Pipoca e Scooby definem o amor, a pureza, a inocência”, disse Brenda sobre a escolha dos cães como “pajens”.

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A diocese do Crato afirmou que fará uma reunião com o bispo e o Colégio de Consultores para tratar sobre o assunto.

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Brenda afirma que chegou a procurar o padre César para conversar durante a semana, mas que a casa paroquial estava fechada.

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Fonte: UOL Notícias

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