Que nem sempre os padres da igreja católica – e outros representantes religiosos similares – acertam, isso é fato. Só que colocar 50 crianças para puxar um carro de luxo em uma procissão foi demais para a comunidade.
Perto da Sicília, em uma ilha denominada Gozo, o padre John Sultana protagonizou mais uma ação veementemente criticada pela população local e pelas pessoas nas mídias sociais. Entenda o que houve.
Padre usa 50 crianças para puxar um Porsche
Para anunciar sua chegada à cidade, o padre local teve uma ideia no mínimo questionável e julgada por muitos como de mal gosto: colocar 50 crianças para puxar um carro conversível, onde ele ficaria acenando.
Dessa forma, ele subiu em um Porsche Boxster com a capota recolhida e acenou durante todo o trajeto, enquanto 25 meninos e meninas puxavam o carro que o levava.
Não se sabe ao certo o porquê dessa escolha de gosto duvidoso, já que existem diversas opções mais interessantes, incluindo o próprio motor do carro. Veja o vídeo:
Comentários sobre o fato
Um professor de teologia da universidade local, René Camilleri, disse, sem a menor vontade de ser delicado, que o evento teria sido uma grande porcaria. Para o jornal local, não apenas o padre estava errado, mas também os familiares que permitiram que suas crianças puxassem o carro.
Outro padre afirmou que “a igreja revela um grau de leviandade que torna difícil atrair novos crentes, realizando ações estúpidas como esta”. Muitos criticavam o quão desnecessário era utilizar um Porsche no desfile, relembrando que o Papa Francisco fora presenteado com um carro de luxo e nunca usou, leiloando-o e doando o dinheiro para a caridade.
Explicações
De acordo com um político local, o padre não tinha a intenção de ostentar ou parecer superior, sendo o carro emprestado por um parente. O mais curioso é que o parente é dono de uma concessionária local e na placa do carro, ao invés de números, tinha a marca da mesma.
O padre não deu explicações e disse que não havia o que comentar, pois não era nem um assunto digno de tal. Ele disse apenas que muitas das críticas recebidas não eram ao menos corretas.
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