O câncer é uma das doenças que mais causa medo nas pessoas, e o câncer em metástase é ainda pior porque significa que a doença está se espalhando pelo corpo.
Há pouco tempo, pacientes com câncer e metástase em estágio avançado tinham que se conformar com um tratamento paliativo para sofrerem menos à espera da morte.
Mas agora, com a inovadora terapia celular CAR-T, a história de pessoas com câncer está tomando um novo rumo: da cura total.
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A história que você vai conhecer agora é a de Paulo Peregrino, um paciente de 61 anos que lutava contra um linfoma há cinco anos e já havia enfrentado outros tumores ao longo dos últimos 13 anos.
Quem já teve ou tem câncer sabe que os desafios são enormes no dia a dia, principalmente quando se faz tratamentos fortes como a quimioterapia, que deixa os pacientes bastante debilitados.
Paulo sofreu bastante antes de ter a oportunidade de receber o tratamento com células CAR-T, para o qual ele foi selecionado aos 45 do segundo tempo.
Nessa terapia, os médicos usam as chamadas células CAR-T que são “preparadas” em laboratório para “treinar” as células de defesa do organismo do paciente para combater o câncer.
Depois de treinadas, essas células são devolvidas para o organismo do paciente e começam a agir no combate à doença de forma muito eficaz e natural.
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Há pouco tempo não era possível ter acesso a este tratamento no Brasil, mas, agora ele está sendo estudado e alguns pacientes estão tendo acesso, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com a colaboração entre o Instituto Butantan, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e o Hemocentro de Ribeirão Preto.
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O resultado da terapia no paciente com câncer em metástase foi sensacional. Ele tinha a doença espalhada por várias partes do corpo e ela simplesmente desapareceu por completo.
Agora, a previsão é de que, no segundo semestre de 2023, outros 75 pacientes tenham a oportunidade de receber esse tratamento.
A meta é ampliar o acesso e tornar a técnica reconhecida pela Anvisa, o que poderia levar à redução dos altos custos atualmente associados a ela e, claro, salvar a vida de muitas pessoas com câncer.
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