o que faz o oncologista
Crédito: Pixabay

Oncologista: com o que trabalha esse profissional da medicina?

Saiba quando e por que motivo procurar um médico especialista na medicina do câncer.

Publicidade

A oncologia é área da medicina que lida com o câncer e os diversos tumores, por isso, o oncologista é o médico responsável por esse tratamento. Mas será que você só pode ir nesta especialidade se já está com a doença?

Veja abaixo o que faz um oncologista, como funcionam os tratamentos e quando procurar esse tipo de profissional.

O que faz um oncologista?

O oncologista é um médico especializado em diagnóstico e tratamento de câncer, como já foi dito. É ele quem estuda e decide o melhor tratamento, seja por cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e terapia biológica, para um paciente que padece de um tumor.

E, por causa de todos esses tratamentos e dos inúmeros tipos de câncer, os oncologistas nunca trabalham sozinhos. Junto a eles há toda uma equipe multidisciplinar envolvendo outros médicos de outras especialidades. Até porque, cada tipo de câncer tem características individuais e assim, tratamentos individuais também, que afetam muitos órgãos e sistemas.

Publicidade

Na área da oncologia temos também as especialidades, como: oncologia clínica, voltada para o tratamento não-cirúrgico; a oncologia cirúrgica, que é o tratamento que visa à retirada das células cancerígenas; e a oncologia pediátrica, que tem como principal paciente as crianças.

O que trata um oncologista?

A palavra oncologia vem do grego “onkos” (massa, tumor) e “logia” (ciência, estudos). Então podemos dizer que a oncologia é a ciência dos tumores.

Apesar de servir como nome genérico de mais de 200 doenças, o câncer se desenvolve no organismo, causando um crescimento anormal e descontrolado das células. Ou seja, o câncer pode se desenvolver a partir de quase qualquer tipo de célula no corpo, como explica o oncologista abaixo.

Quais são os tipos de câncer?

Há vários tipos de câncer, sendo os mais comuns de:

Publicidade
  • Mama;
  • Próstata;
  • Pele;
  • Pulmão;
  • Colo e Reto;
  • Estomago;
  • Colo do útero;
  • Bexiga;
  • Leucemia;
  • Esôfago;
  • Cavidade oral.

Quais exames de câncer devo fazer?

Para descobrir ou acabar com a desconfiança, se o paciente tem incidência de câncer ou não, os médicos costumam pedir exames de sangue como:

  • AFP (alfafetoproteína): usado para detectar tumores no estômago, intestino, ovários ou presença de metástases no fígado;
  • MCA: o antigênio mucoide associado ao carcinoma é usado para detectar câncer da mama. Lembrando que o autoexame, que é a automassagem nos seios, também é um exame indicado pelos mastologistas e sua eficácia é grande;
  • BTA (antígeno tumoral da bexiga): é utilizado para detectar o câncer de bexiga;
  • PSA (antigênio prostático): é específico para identificar o câncer na próstata;
  • Calcitonina: que detecta pacientes com câncer da tiroide, mama e pulmão;
  • Tireoglobulina: para câncer de tireoide;
  • CEA (antígeno carcinoembrionário): pode indicar câncer no intestino, afetando o cólon ou o reto.

Além dos citados, os médicos podem pedir exames como ressonância magnética, PET-Scan, ultrassonografias e outros.

Quando procurar um oncologista?

É normal ter sintomas que se assemelham aos de pessoas que já tiveram câncer. Entretanto, por via das dúvidas, sempre consulte um médico antes de se autodiagnosticar e automedicar.

Publicidade

Desse modo, procure ajuda médica especializada quando sentir:

  • Crescimento anormal de uma parte do corpo;
  • Perda de peso exagerada;
  • Sangramento inesperado na urina ou nas fezes.

Tipos de tratamentos oncológicos

Como dito acima, os tipos de tratamentos dependem da área de incidência do tumor e outras questões pessoais e biológicas do paciente. Contudo os mais comuns são: a quimioterapia, a radioterapia e o procedimento cirúrgico.

A quimioterapia, e a rádio são tratamentos bastante agressivos e causam efeitos colaterais como náuseas, perda de pelos, cabelos e outros. Porém sua eficácia, na maioria das vezes, apresenta resultados positivos e representam grandes chances de cura.

Na quimioterapia se usa injeções ou medicação oral para destruir as células cancerosas, nisso pode haver a destruição de células saudáveis e, consequentemente, baixar a imunidade do paciente, fazendo com que fique suscetível a outras doenças. Já na radioterapia usa-se a radiação ionizante para destruir as células malignas.

Publicidade

Assim, o procedimento cirúrgico se caracteriza pela retirada das células ou da massa cancerígena. Esse tratamento depende da extensão, localização e incidência do tumor. Suas chances de cura são bastante altas.

Agora que as dúvidas já estão respondidas, não se esqueça de procurar ajuda médica se sentir ou diagnosticar algum sintoma. As dicas deste artigo não substituem a consulta e o diagnóstico de um médico. Sua saúde deve vir em primeiro lugar!

PODE GOSTAR TAMBÉM