O óleo de milho é um dos tipos mais consumidos de óleo vegetal. Para muitos, ele é vilão, mas a questão é que esse tipo de gordura tem seus benefícios quando usada do jeito certo. Veja a seguir.
Benefícios do óleo de milho à saúde
Por ser rico em ácidos graxos poli-insaturados ômega-6, o óleo de milho é considerado uma opção saudável. O ômega-6 é classificado como uma gordura saudável, que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, de diabetes e contribui com a saúde da pele.
Também é rico em vitamina E, importante antioxidante que ajuda a retardar o envelhecimento das células.
Esse efeito antioxidante é muito importante para proteger as células de todo o corpo quando estão sendo atacadas pelos radicais livres que produzem. Com isso, é possível ajudar a prevenir o envelhecimento precoce da pele e muitas doenças, inclusive as neurodegenerativas e câncer.
Desenvolvimento do câncer: quanto tempo leva e métodos de detecção
Como usar o óleo de milho?
Claro, não é consumindo um monte de óleo de milho que você vai conseguir os benefícios de uma hora para a outra. É preciso incluir o óleo, em pequenas quantidades, em suas refeições, junto de uma dieta saudável.
A Associação Americana do Coração recomenda que a ingestão diária de ômega-6 seja entre 5% e 10% do valor calórico total da dieta. Ou seja, uma pessoa que consome 2000 calorias por dia precisa consumir entre 11 g e 22 g dessa gordura por dia.
Mas, para saber qual é a quantidade recomendada para você, é preciso consultar um nutricionista e determinar esse valor específico de acordo com suas necessidades nutricionais e condição de saúde.
Para obter os benefícios mencionados, e evitar a formação de aldeídos relacionados a doenças do coração e câncer, não use o óleo de milho para cozinhar acima de 180 graus nem para fritar.
Para essas finalidades é preferível usar azeite (de oliva) ou banha de porco, que são mais resistentes ao calor.
O óleo de milho deve ser usado em temperatura ambiente ou para cozinhar alimentos abaixo de 180 graus, evitando a perda de nutrientes e a oxidação que leva à formação dos aldeídos.
Veja também: Óleo de cozinha: como escolher o melhor para fritura?
