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Obesidade: conheça as causas, tipos e tratamentos

A que ponto uma pessoa precisa chegar para ser diagnosticada como obesa? O que pode fazer para reverter a situação?!

Crédito: Freepik

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Não é novidade que a obesidade é um problema mundial e cada vez mais incidente. Ela está associada principalmente aos maus hábitos de vida, como alimentação deficiente e sedentarismo. Mas não são apenas estes fatores que levam à obesidade. Ela tem causas, tipos e tratamentos diferentes.

O que é obesidade?

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, que pode acontecer em pessoas de qualquer idade e acarreta em sérios problemas à saúde. De fato, a principal causa é o consumo de mais calorias do que se consegue gastar, gerando o acúmulo.

Os alimentos que mais ajudam a provocar a obesidade são os carboidratos, os ricos em açúcar refinado e as fontes de gordura ruim, como as frituras. As comidas prontas e fast foods normalmente englobam estes três fatores ao mesmo tempo.

Junto com o excesso de calorias, o que fará a obesidade se instalar e se tornar perigosa é a falta de atividade física. Pois mesmo que uma pessoa coma uma alta quantidade de calorias, ela pode ser capaz de gastá-las e não engordar por meio de exercício físico de alta intensidade.

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Depois dos fatores alimentação e sedentarismo, a obesidade também pode ser influenciada por problemas de saúde, como distúrbios hormonais e emocionais, além de fatores hereditários, o que muitas vezes acelera o processo de obesidade infantil.

Mas nada disso faz uma pessoa ficar obesa se ela tiver uma alimentação balanceada e praticar atividade física regular. São apenas fatores desencadeadores da doença.

Tipos de obesidade

A obesidade é dividida em grupos, conforme o peso, a localização e a distribuição da gordura corporal. O peso sozinho não pode definir se uma pessoa é obesa, pois existem muitos atletas acima dos 100 quilos, mas compostos de massa magra e não de gordura.

1. Obesidade abdominal

Neste tipo de obesidade a maior parte da gordura se acumula na cintura e no abdômen, além do peito e do rosto. Apesar de acometer também as mulheres, é mais comum nos homens.

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Ela é considerada fator de risco para o desenvolvimento de colesterol alto, diabetes, trombose, doenças inflamatórias e cardíacas.

2. Obesidade periférica

Esse tipo é mais comum em mulheres, pois a distribuição da gordura se concentra principalmente nos quadris, bumbum e coxas.

É fator de risco para problemas de circulação, varizes profundas, doenças cardíacas, diabetes e problemas articulares, especialmente nos joelhos, devido à sobrecarga.

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3. Obesidade homogênea

Como o próprio nome diz, não existe uma localização do corpo em que a gordura de acumule mais neste tipo de obesidade. Ela se distribui por todo o corpo, o que se torna perigoso, pois as pessoas demoram mais para se dar conta da sua existência. Os fatores de risco dos outros tipos de obesidade também são considerados aqui.

Como diagnosticar a obesidade?

Apesar de a pessoa perceber que está acima do peso, o ideal é que consulte um médico para realizar todos os exames necessários e, de fato, diagnosticá-la como obesa, iniciando o tratamento adequado. Para isso, o profissional poderá fazer:

Cálculo do IMC (índice de massa corpórea): com o resultado desse cálculo o profissional poderá considerar o pessoa nos níveis: excesso de peso, obesidade leve, obesidade moderada ou obesidade mórbida;

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Bioimpedância: um exame que analisa qual é a composição corporal para que se separem os pesos de músculos, ossos e gordura;

Medição da espessura das pregas na pele: neste exame mede-se a quantidade de gordura nos depósitos abaixo da pele (subcutâneos);

Circunferência abdominal: este exame avalia a quantidade de gordura no abdômen, que para as mulheres o limite é de 80 centímetros e para homens é de 94 centímetros;

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Relação entre a circunferência do abdômen e quadril: avalia-se a diferente de padrões de acúmulo de gordura nessas regiões, prevendo o maior risco de desenvolver obesidade;

Exames de imagem: ultrassom, tomografia e ressonância também podem ser utilizados para analisar o acúmulo de gordura em partes mais profundas e entre os órgãos.

Outros fatores que o médico avalia se a pessoa obesa está sentindo, são:

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  • Falta de ar;
  • Dificuldade para fazer esforço;
  • Dores no corpo;
  • Manchas escuras na pele;
  • Impotência e infertilidade;
  • Infecções na pele;
  • Ronco ou apneia do sono;
  • Ansiedade e depressão;
  • Presença de varizes e úlceras.

Quais os tratamentos?

Os tratamentos para obesidade variam de caso a caso. De modo geral, todos vão precisar passar por uma dieta de emagrecimento seguida por uma reeducação alimentar acompanhada por nutricionista e iniciação da prática de atividades físicas acompanhada por um preparador físico.

Depois, conforme necessidade, pode haver intervenção com medicamentos para inibir o apetite e a compulsão alimentar, redutores da absorção no trato gastrointestinal e termogênico para aumentar o gasto energético, além da cirurgia bariátrica.

É importante que também haja acompanhamento psicológico para dar suporte emocional à pessoa, ajudando a compreender a importância da mudança para sua saúde e autoestima, além de ajudá-la a ser forte e não desistir do processo.

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A obesidade pode reduz o paladar?

Sim. Pesquisadores do Departamento de Ciências de Alimentos da Universidade Cornell revelaram que o excesso de peso leva à redução da quantidade de papilas gustativas, pois ocorre uma inflamação associada ao acúmulo de gordura. Essa disfunção sensorial pode voltar ao normal com a redução de peso

A prevenção ainda é o melhor tratamento

Como dito no início, a obesidade pode ocorrer por fatores genéticos e ser desencadeada por outras doenças, mas só irá se instalar no organismo caso a pessoa tenha maus hábitos alimentares e seja sedentária.

Portanto, os cuidados com uma boa alimentação e a prática de atividades físicas devem começar na infância. Se os pais têm maus hábitos alimentares e não querem que seus filhos sofram com as consequências da obesidade, precisam modificar sua rotina e adotar hábitos saudáveis para dar o exemplo.

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Resistir aos alimentos calóricos pode ser muito difícil, mas nada se compara a usufruir de boa saúde, disposição e liberdade para ir e vir sem qualquer complicação ou dor. Portanto, o esforço é necessário, mas com certeza vale a pena.

Dica: Tenha hábitos saudáveis

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