Novos casos da ameba que 'come cérebro' deixam EUA em alerta
Crédito: Wallpaper Flare

Novos casos da ameba que ‘come cérebro’ deixam EUA em alerta

Casos de meningoencefalite amebiana aumentam no meio do ano e assustam a população

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Pode parecer coisa de filme, mas sim, existe essa tal ameba que se aloja no cérebro. Apesar de rara, é extremamente perigosa e tem uma incidência muito maior em épocas mais quentes. A prova disso é que bastou aparecer um novo caso comprovado nos EUA para deixar os estadunidenses em alerta máximo.

Os novos casos

A doença que acendeu um novo alerta de saúde nos EUA é a meningoencefalite amebiana primária. O primeiro caso do ano de 2020 foi registrado em Hillsborough, na Flórida, e confirmado pelas autoridades de saúde. Mais informações sobre o paciente não foram divulgadas.

Causada pela Naegleria fowleri, uma ameba que se multiplica mais facilmente em águas mornas e paradas (como lagos), ela tem sintomas como febre alta, enjoo, cefaleia e rigidez na nuca. E o pior: 97% das pessoas que contraem a doença não resistem e morrem.

Isso porque ela é difícil de identificar e tem uma evolução muito rápida. Depois de entrar no organismo, ela vai comendo o tecido que encontrar, até chegar no cérebro e infectar o sistema nervoso central. A morte é quase certa e acontece em até 12 dias depois da contaminação.

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Ela entra no corpo pelo nariz, quando a pessoa entra em contato com a água contaminada. De acordo com as autoridades estadunidenses, é importante evitar o contato de água de rios, lagos e canais com o nariz, principalmente agora que o primeiro caso do ano foi registrado. Se for banhar-se nesses tipos de água, ter atenção em não mergulhar ou deixar entrar água nas narinas. Recomenda-se também o uso de protetores para evitar esse contato.

Apesar de ser extremamente mortal, os casos são poucos. Nos EUA, entre os anos de 2008 e 2017 foram registradas 34 infecções com a ameba. No Brasil, 5 casos já foram detectados, porém todos na década de 80.

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