Menu

Novo tratamento promete regenerar o coração depois de infarto

Pesquisadores desenvolvem tratamento com células-tronco para quem sofreu um ataque cardíaco

Crédito: Freepik

Publicidade

Quando uma pessoa sofre um infarte, parte das células do músculo cardíaco morrem, reduzindo assim a capacidade do mesmo. Foi por conta desse efeito que pesquisadores desenvolveram um tratamento para regenerar o coração. Esse método já foi testado e confirmado em laboratório, com camundongos. O próximo passo é o teste em seres humanos, para poder levar ao mercado.

De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, “o infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa”.

Ou seja, uma pequena parte do coração passa a não funcionar tão bem, pois suas células acabaram morrendo. Isso limita um pouco a vida de quem convive com a doença, depois de um infarto, sendo necessária certa cautela.

Normalmente, quem sofreu um ataque cardíaco deve tomar diversos cuidados, depois da recuperação, que nem sempre é completa. Alimentação especial, atividades físicas adequadas e até mais cuidado naquelas horas. Isso por causa dessa limitação cardíaca, dada a morte celular.

Publicidade

Porém, com esse novo tratamento, que utiliza células-tronco, há uma forma de recuperar o músculo cardíaco. Isso vai fazer com que o paciente possa, depois de um período, ter uma vida com ritmo normal. Conheça o estudo.

Células-tronco podem regenerar o coração

Muito tem se discutido sobre as pesquisas com células-tronco, porém sua utilização é inquestionável. Os parâmetros éticos da medicina são importantes para a correta condução dos estudos, dentro das normas de pesquisa.

Publicado em uma revista científica em junho de 2019, a pesquisa foi realizada na Escola de Medicina Icahn, nos Estados Unidos. Gina LaRocca e sua equipe buscaram entender o funcionamento de uma célula-tronco específica, a Cdx2 placentária.

Ela é retirada de placentas, sendo assim eticamente aceita no meio acadêmico. Utilizaram camundongos como cobaias para analisar como a célula age. Normalmente, uma célula-tronco deve ser enxertada no órgão, com muita medicação para evitar rejeição.

Publicidade

Porém, o que se observou na Cdx2 placentária é que ela poderia ser injetada na corrente sanguínea que acabava restaurando exatamente o coração. Isso porque ela tem um diferencial de outras células-tronco, uma proteína que serve como veículo até o músculo cardíaco.

A melhor parte é que o processo é praticamente sem risco de rejeição, pois é imunologicamente ingênua. Isso quer dizer que as chances de que o procedimento dê certo são muito maiores do que com outras células.

O próximo passo dos pesquisadores será buscar a autorização para realizar o estudo em humanos, pois o procedimento já se mostrou eficaz em camundongos machos e até fêmeas gestantes. Conheça mais sobre as células-tronco e seu poder regenerativo nesse documentário e saiba também como anda a discussão sobre a questão ética acerca delas:

Publicidade

Sair da versão mobile