De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo que mais afeta as mulheres no Brasil (sem considerar o câncer de pele não melanoma, que é o primeiro na lista de homens e mulheres).
Cada vez mais a ciência tem pesquisado e testado tratamentos para combater esse e outros tipos de câncer, de preferência para serem menos invasivos do que os atuais, e salvando vidas mais rapidamente quando a doença ainda está em estágio inicial.
Agora, a boa notícia é sobre uma pesquisa divulgada pela revista “Proceedings of the National Academy of Sciences” que mostrou que a aplicação de uma imunotoxina nos dutos mamários eliminou por completo o câncer de mama em estágio inicial.
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Os cientistas envolvidos nunca viram algo assim
Conforme explica o médico Saraswati Sukumar, autor sênior o estudo, esse tratamento é possível quando a doença está em estágio bastante inicial, o chamado CDIS (carcinoma ductal in situ).
“Em nossa pesquisa, propusemos um tratamento alternativo em que a injeção da droga imunotoxina pelo duto poderia resultar na limpeza do CDIS”, disse Sukumar em carta à imprensa.
“Para nossa grande surpresa, as drogas mataram todas as lesões presentes naquele duto mamário. Eu nunca tinha visto resultados tão dramáticos na minha vida”, completou.
Os resultados dos testes foram excelentes
Na fase de testes para comprovar e eficácia do novo tratamento, os pesquisadores trabalharam com 4 linhagens celulares de diferentes subtipos de câncer de mama em dez camundongos.
Para a grata surpresa dos cientistas envolvidos, houve a morte das células tumorais em todas as linhagens.
E mais interessante ainda foi que 30 minutos após a aplicação da imunoterapia, os camundongos já não produziam toxinas circulares no sangue (um sinal de que possuem câncer).
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Um tratamento para câncer de mama sem efeitos colaterais
Mais um benefício dessa nova imunoterapia para a doença em estágio inicial é a ausência de efeitos colaterais, bem diferente do que ocorre nos tratamentos atuais com radio e quimioterapia.
Segundo o Dr. Sukumar, o tratamento são ocasionou efeitos colaterais nos animais, comprovando seu sucesso clínico – que agora poderá ser testando em segurança em seres humanos.
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Fonte: SLN
