No Brasil, o câncer de pele do tipo não melanoma está em primeiro lugar entre os que mais afetam as pessoas. Para ajudar a agilizar o tratamento da doença, uma nova terapia para tratar câncer de pele chega ao SUS – Sistema Único de Saúde do país.
Esse tratamento se chama terapia fotodinâmica, e traz muitas vantagens. Por exemplo, é uma terapia mais acessível, de fácil aplicação pelos profissionais e, por isso, pode ser iniciada no mesmo dia em que o médico diagnosticar a doença, aplicando uma sessão no consultório mesmo.
O tipo de câncer para o qual essa nova terapia se mostra mais eficiente é para câncer de pele não melanoma do tipo carcinoma basocelular superficial e nodular.
Para realizar as aplicações da nova terapia para tratar câncer de pele, os profissionais da rede pública de saúde utilizam um aparelho projetado pela Universidade São Paulo (USP).
É importante ressaltar que o carcinoma basocelular é o mais frequente entre todos os tipos de câncer malignos diagnosticados.
Para esse tipo, a primeira linha de tratamento é a cirurgia para a retirada das lesões, mas, como nem todas as pessoas são indicadas ao tratamento cirúrgico, a nova terapia para tratar câncer de pele pode ser a melhor opção.
O tratamento é simples e o médico pode aplicar no consultório mesmo, apenas preparando o local da lesão para a aplicação de um agente fotossensibilizante na forma de creme.
Depois, ele utiliza um aparelho que irradia luz na lesão para destruir o tumor. A quantidade de sessões depende de cada caso, conforme a avaliação do médico.
A tecnologia utilizada nessa nova terapia é 100% brasileira e considerada a única no mundo capaz de fazer o diagnóstico e o tratamento de câncer, permitindo ao médico avaliar e tratar a doença no mesmo dia, evitando mutilações e procedimentos dolorosos.