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Conheça a emocionante história do noivado entre uma cadeirante e um cego

Uma verdadeira história de amor que encanta a todos que presenciam essa linda relação que não cede a barreiras

Crédito: Arquivo pessoal

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O amor não impõe barreiras, eis a sua beleza! Uma prova viva de que esse sentimento profundo é livre vem da história do casamento entre uma cadeirante e um deficiente visual. Um ponto interessante é que eles atuaram como casal antes de se unirem de fato, confira e se emocione com essa linda trajetória!

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Uma história de amor

A tradutora Diana Sabbag, que tem 39 anos, e o analista de sistemas Vinicios da Costa Silva, de 29 anos, se tornaram um casal a partir de uma peça teatral que fizeram juntos. Diana é cadeirante e Vinicios é deficiente visual e vivem esse amor de forma única e especial.

Eles se conheceram em 2015 na Oficina dos Menestréis. Ele não eram próximos e quase sem se falavam, além de namorarem outras pessoas. Até que em 2016 eles ficaram solteiros e interpretaram uma peça juntos. Como se não fosse o bastante, eles interpretavam um casal nesse período.

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O nome da peça era “Noturno” e a cena principal era de um casal que brigava no restaurante, sendo que, 15 dias depois, eles começaram a sair juntos. Isso até levou com que Diana brincasse que além de eles dois estarem ensaiando no anfiteatro, havia também um terceiro personagem: o cupido. E com a mira bem treinada.

O relacionamento

Crédito: Arquivo pessoal

A diferença de idade não quer dizer nada para eles, que lidam muito bem com isso. A própria Diana disse que ele é muito maduro e responsável. O sorriso dele também a encantou. No caso de Vinicios, ele se atraiu pelo bom humor e jeito carinhoso de sua amada.

Os dois aceitam as limitações um do outro e são extremamente empáticos, ou seja, colocam-se no lugar de sua pessoa amada e tentam ver o mundo com as lentes dela. Essa é uma característica essencial que muitas vezes não é praticada pela humanidade.

O Vinicios possui apenas 5% da visão, por conta de ele ter nascido com a Síndrome de Axenfeld-Rieger, perdendo a visão progressivamente com o decorrer da vida. A Diana tem mielomeningocele e um problema de incontinência urinária. Os dois lidam juntamente com isso e não deixam esse obstáculo interferir na relação, uma demonstração de amor verdadeiro nos pequenos gestos.

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“Ele é minhas pernas e eu sou seus olhos”

No decorrer dos ensaios, era falado pelo diretor Deto Montenegro que “o cego será as pernas do cadeirante e que o cadeirante será os olhos do cego”. Esse lema não serviu apenas para as peças, sendo projetado para a vida do casal, o que provocou um espírito de união muito forte entre os dois.

Eles são noivos e vivem praticamente juntos. A casa de Diana que já era adaptada para ela, também foi modificada para receber bem o Vinicios. Assim, as coisas não são movidas de lugar, para que ele tenha maior autonomia.

Diante disso, fica uma lição para a vida: a empatia é um elemento fundamental no amor. Afinal, do que adianta amar alguém, se você não consegue se colocar no lugar da outra pessoa? É um motivo de reflexão sobre as pequenas atitudes do dia a dia e de como evitar persistir em brigas insistentes.

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