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Crédito: Freepik

Nenhum menor de 17 anos morreu pela vacina Covid, diz Ministério da Saúde

Os pais que tinham dúvidas, podem ficar tranquilos e garantir a proteção dos filhos com a vacina

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A vacina da Pfizer contra Covid, para a faixa etária dos 12 aos 17 anos, foi aprovada em 11 de junho de 2021. Agora, quase onze meses depois, já podemos saber dos efeitos que a vacina provocou em algumas crianças e adolescentes.

Já para começar com a melhor notícia, no Boletim Epidemiológico Especial do Ministério da Saúde consta que nenhuma morte ocorreu como efeito adverso da vacina.

Embora tenham sido investigados 38 óbitos, notificados por municípios e estados ao longo desse período, nenhum deles foi causado pela vacina. Ao menos, não de acordo com a análise das informações relatadas nas notificações.

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Ainda de acordo com o documento, divulgado na terça-feira (26/04), desde o início da vacinação até o dia 12 de março, o Ministério recebeu a notificação de 3.463 casos de eventos adversos na faixa etária abaixo de 18 anos.

Isso porque foram considerados também os casos das crianças de 5 a 11 anos, para os quais a liberação da vacina ocorreu em dezembro.

De todos estes, 419 foram graves e 38 resultaram em morte, segundo classificação das vigilâncias epidemiológicas municipais e estaduais.

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Óbitos não estão diretamente relacionados à vacina

Segundo a investigação, a média de idade dos óbitos informados pelas vigilâncias foi de 13 anos e teve a mesma proporção entre os sexos. O intervalo de tempo entre a vacinação e o início do evento adverso é de, em média, 30 dias.

Porém, no Boletim Epidemiológico consta que alguns dos óbitos notificados nem sequer estavam dentro do intervalo possível entre a aplicação da dose e o óbito.

“Quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de evento adverso”, aponta.

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Após a investigação dos casos, os 38 óbitos notificados foram avaliados e classificados como:

  • Reações coincidentes ou inconsistentes: 23;
  • Inclassificáveis devido à necessidade de informações: 13;
  • Dados conflitantes em relação à causalidade: 2.

Conforme garantiu Mônica Levi, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, “a gente quer proteger crianças e adolescente com segurança, e está provado – aqui e no mundo – que evento adverso é extremamente raro. Esses dados mostram, para quem tinha medo ou receio de levar seu filho, que é hora de vacinar! É o momento de vencer a desinformação.”

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Fonte: UOL

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