Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos está dando o que falar! De acordo com seus resultados, as pessoas que nascem no mês de setembro são mais inteligentes. Será que é verdade? Veja o que dizem os pesquisadores.
O desempenho na escola e o nascimento
De acordo com o estudo realizado pela Bureau Nacional de Pesquisa Econômica, localizada em Massachusetts, nos Estados Unidos, quem nasce em setembro tem vantagens na escola. E não somente isso, também na vida. Mas para entender a pesquisa é importante compreender como funciona o sistema educacional estadunidense.
No Brasil, o mês base para determinar a idade da criança na escola é março. Por exemplo: só pode ingressar no 1º ano quem completar 6 anos até março. Se passar disso, tem que entrar na série anterior. Já nos EUA, a data de corte é 1º de setembro, mês em que se iniciam as aulas por lá. Assim, aqueles que nascem depois dessa data acabam entrando na série anterior.
O que diz o estudo
Os pesquisadores afirmam que “a idade avançada na entrada na escola aumenta a escolaridade das crianças e reduz a probabilidade de encarceramento por crimes juvenis“. Além disso, elas apresentam melhores resultados com uma diferença pequena, porém perceptível. Também são mais propensas a irem para a faculdade do que os nascidos em meses anteriores.
O estudo foi feito com base em dados de um milhão de estudantes na Flórida, abrangendo os anos entre 1994 e 2000. A diferença no desempenho médio é de 0,2 pontos, mas o que chamou a atenção mesmo foi o comportamento. Os setembrinos eram muito menos propensos a serem repreendidas formalmente (ir para a diretoria).
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Por que isso acontece
Se você juntar os pontinhos, fica fácil entender o porquê da turminha de setembro se dar melhor nesses pontos: eles são mais velhos que os outros. E quando se fala em criança, alguns meses podem, sim, fazer toda a diferença.
Além de terem maior facilidade para controlar suas emoções (e consequentemente o comportamento), eles também estão em um estágio cognitivo um pouquinho mais avançado. Incrível como essa pequena diferença pode ter um impacto significativo na vida das crianças.