A nova geração de mulheres que não querem ser mães

Os desejos e necessidades das mulheres mudam a cada geração. Agora, uma grande parte delas quer deixar a maternidade de lado para realizar outros objetivos.

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Ser mãe é o grande sonho de vida de muitas mulheres. Mas, atualmente, outra grande parcela delas não compartilha desse desejo porque têm outros objetivos. O lado negativo dessa decisão é o julgamento das pessoas que vivem uma vida tradicional, onde o “correto” é se casar e formar uma família.

As mulheres que fazem parte desse grupo denominado “NoMo” possuem algumas características em comum, como:

  • Idade entre 25 e 35 anos;
  • Ensino superior;
  • Vida financeira estável;
  • Desejo de viajar e ser independente;
  • Maior liberdade de tempo;
  • Não ter encontrado um parceiro que as despertasse o desejo de ser mãe.

A abreviação NoMo vem de “No Mother”, utilizada para denominar esse grupo e estudar suas características, já que influenciam na transformação das sociedades futuras.

Na verdade, as mulheres que fazem a escolha de não ter filhos, não se incomodam com os discursos pregados por quem considera essa decisão uma verdadeira negação da natureza feminina. Afinal, elas são esclarecidas o suficiente para saberem que não estão cometendo nenhum erro ou crime.

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Mesmo assim, não é agradável ter que ouvir comentários de pessoas que pregam a necessidade de formar uma família para ter com quem viver quando for idoso ou porque é o correto.

O fato é que essa mudança na mentalidade de muitas mulheres já nasceu na década de 70, quando os anticoncepcionais começaram a se popularizar. Antes disso, não havia opção, então as mulheres que tinham relações sexuais estavam conscientes da grande probabilidade de engravidar, querendo ou não.

Mas assim como as tecnologias evoluíram e o mundo ficou superpopuloso, a consciência de muitas mulheres também mudou. O sentido de felicidade não é mais focado e casar e ter filhos, pois as possibilidades para as mulheres se expandiram.

A nova geração deseja estudar, construir uma carreira, conhecer o mundo e, só depois, talvez, procriar. Sem obrigação. A escolha de cada um deve ser respeitada, já que não interfere na vida e na felicidade do outro. Sejamos felizes, cada um ao seu modo.

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