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Considera-se uma Mulher perfeita? Esqueça isso e seja mais espontânea!

Um dia antes de Prince, morreu Victoria Wood. Não sabemos se, em Portugal, seria uma figura conhecida. Contudo, a verdade é que se tratava de uma pessoa com um humor inglês muito peculiar.

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Victoria Wood era uma escritora, atriz e comediante muito querida pelos seus seguidores e, certamente, ficaria comovida, se tivesse a possibilidade de ver a corrente de amor e carinho que se gerou após a sua morte. Tratava-se de uma mulher inteligente, com classe e muita piada, que se tornou numa inspiração para muita gente.

A comediante era uma das várias mulheres no mundo que condenava as seguintes ideias:

  • Todas as mulheres tinham de ser igualmente bonitas e magras;
  • Todas as mulheres tinham de se mostrar sempre muito tranquilas e cheias de pudor;
  • Todas as mulheres teriam que esconder seus talentos só porque estavam num mundo de homens.

Com base nas suas convicções, Victoria Wood tornou-se um modelo para milhões de mulheres, ensinando a todas elas que podiam ter piada, ser amadas e que estava na mãos de cada uma, fazer o que quisesse da sua vida.

Em Portugal, as mulheres, na sua generalidade, têm necessidade de se conter de forma drástica, tendo como objetivo integrar-se no padrão de mulher perfeita. No país de língua portuguesa, as mulheres, por norma não falam alto, não dão risadas genuínas, nem contam piadas, demonstrando alegria, como acontece em outros países. De acordo com alguns especialistas em sociologia, as mulheres de Portugal são bem comportadas, mais vaidosas e mais tranquilas. Contudo, este fenómeno poderá estar relacionado com padrões culturais.

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Há quem pense que as mulheres se contêm mais, por se viver sob a sombra da beleza e da aparência. Nos dias de hoje, vive-se uma era em que a aparência e o comportamento é extremamente importante para a maioria e a ideia que se têm é que, se não se for bonita e magra, não se vence no mundo do espectáculo, profissional e até mesmo social.

Os protocolos mandam-nos falar em um tom moderado, sem exageros, não gargalhar alto, mesmo que uma piada tenha imensa graça. Ou seja, a boa etiqueta, exige que as verdadeiras emoções sejam contidas e medidas.

Atualmente, existem estudos feitos sobre as preferências dos homens no que respeita às mulheres e, as conclusões indicam que, em termos gerais, os homens tendem a ter um interesse maior por mulheres mais atrevidas e desinibidas. Contudo, o mesmo estudo revela que as mulheres mais calminhas são aquelas que eles escolhem para casar e constituir família, uma vez que estas correspondem ao padrão de mulher perfeita.

Independentemente da idade, estatuto social ou gênero, por vezes, todas as mulheres deveriam esquecer um pouco mais a etiqueta e agirem de forma mais natural. Pois só assim conseguem libertar as energias mais negativas e ser espontâneas.

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A nossa sugestão é que sejamos um pouco mais como a Victoria Wood. Assim, seremos todos mais felizes, homens e mulheres.

Fique com um vídeo em que Victoria faz um bocadinho de comédia e partilha boa disposição!

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