Mulher morre por falta de medicamento para hipertensão pulmonar

Ela recebia o remédio do governo, mas fornecimento foi interrompido

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A chefe de departamento pessoal, Rosane das Chagas Stefano, morreu aos 44 anos em Recife vítima de complicações de uma hipertensão arterial pulmonar.

Ela estava internada no hospital particular Ilha do Norte, há um mês, desde que a saúde agravou.

Rosane lutava há 7 anos contra a doença e tinha dois filhos adolescentes.

O medicamento que ela utilizava era considerado de alto custo e uma caixa era vendida por R$ 40 mil, sendo o suficiente para 1 mês.

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Como o valor era elevado, a chefe de departamento pessoal entrou com uma ação contra o governo federal para ter acesso ao remédio.

A base para os cidadãos brasileiros entrarem com medidas judiciais para garantir medicamentos está na Constituição, que garante a saúde como direito de todos e dever do Estado.

Alguns medicamentos considerados de alto custo são fornecidos pelo governo por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), mas nem todas as doenças são contempladas, por isso os pacientes entram com as medidas judiciais.

A hipertensão arterial pulmonar é uma doença crônica que altera a estrutura dos vasos sanguíneos que transportam o sangue dos pulmões para o coração.

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