mulher entrega bilhete
Crédito: Facebook Thaíza Paula

Mulher escreve bilhete e salva vítima de assédio em ônibus

Não é de agora que as mulheres sofrem assédio em locais públicos. Dessa vez, uma mulher reparou na situação e escreveu um bilhete à vítima

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Aquela frase que diz que a união faz a força faz muito sentido com esse texto. Não é de agora que as mulheres sofrem com assédio em locais públicos e, muitas vezes, ninguém faz nada. Dessa vez, uma mulher reparou na situação e escreveu um bilhete para a vítima. Acompanhe e entenda o que aconteceu.

Leia o bilhete

Thaíza Paula, uma jovem que vive no Rio de Janeiro, publicou em seu perfil do Facebook um post que contava o episódio em que foi vítima de assédio dentro de um ônibus. Sua publicação se tornou viral depois do desfecho que a história teve.

Em uma quinta-feira, enquanto ia para o trabalho, vivenciou alguns momentos de pânico. Ela, que trabalha como auxiliar de saúde bucal, teve ajuda de uma desconhecida para sair da situação em que se encontrava.

Durante o tempo em que estava no ônibus a caminho do trabalho, um homem se sentou ao seu lado e começou a olhar para ela fixamente. Ele estava muito inquieto durante todo o tempo que esteve ao lado de Thaíza.

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A mulher conta que estava com muito medo para reagir, então se viu angustiada e apreensiva. Ela conta também que pensou que o homem não faria nada com ela. Isso porque estavam em meio a muitas pessoas dentro do ônibus.

“Eu não parava de pensar e, por mais que eu achasse que não tinha essa possibilidade, ele não parava de me olhar e de ficar inquieto observando quem estava a nossa volta”, relembra. Foi aí que então uma passageira cutucou Thaíza no ombro e lhe entregou um bilhete: “eu estava assentada na frente e ela atrás, então ela percebeu que ele estava inquieto e, ao mesmo tempo, eu estava sem reação. Foi quando ela me cutucou e me entregou o bilhete. Eu tentei ler escondido, mas ele ficava toda hora tentando ver o que era”.

No bilhete improvisado que lhe foi entregue estava escrito: “moça, mexa na sua orelha direita se esse cara ao seu lado estiver te incomodando. Meu nome é Camila, pode fingir que me conhece”.

Logo depois de ler o bilhete, Thaíza começou uma conversa com a mulher que lhe ajudou e foi se sentar ao lado dela. Ela continua: “logo o homem ficou sem entender o que estava acontecendo e desceu no próximo ponto”.

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A jovem confessou que jamais se imaginou em uma situação como essa. Ela escreveu em seu post que “já tinha lido muitos casos, mas os colocava como uma realidade distante”.

Em uma entrevista, ela contou que postou o caso, “mas não imaginava tamanha repercussão. Fico feliz, pois são muitas apoiadoras parabenizando a atitude da Camila. Depois do que aconteceu comigo, ficarei mais atenta com outras mulheres para poder ajudar também”, praticando sororidade.

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