Dan Pyatt e Kelly Hope são os protagonistas de suas vidas, literalmente. Eles se recusaram a aceitar o destino como estava traçado e decidiram que fariam diferente. Dan estava já sem esperanças de que conseguiria sair com vida de uma terrível doença no rim. Kelly estava pesarosa, pois ele sempre foi um grande pai e suas meninas sentiriam demais essa perda.
Foi com um gesto grandioso de Kelly, que o ex-marido passou a ter mais chances de sobreviver à doença. Vendo que a fila de doadores não andava, ela decidiu que faria o teste para ver se era compatível. A resposta foi uma incógnita, pois apesar de poder fazer o transplante, o tipo sanguíneo não era o mesmo e havia um risco de dar errado. Veja o que eles fizeram.
Ela doou o rim para salvar a vida do pai de suas filhas
Dan tem apenas 44 anos e já viu a morte de perto. Ele estava lutando contra uma doença renal desde 2007 e parecia que estava perdendo a batalha. Estava na fila de doação de órgãos há um ano, mas não encontrou compatibilidade. Suas forças estavam no fim e o homem trabalhador e resiliente de antes já não tinha como lutar.
Foi então que Kelly decidiu fazer o impossível. Se candidatou ao exame de compatibilidade, mesmo que eles não estivessem se falando tanto quanto antes. Para sorte das meninas, deu que era compatível, porém não o tipo sanguíneo. Optaram por tentar mesmo assim, torcendo que os remédios ajudassem o corpo de Dan a aceitar o presente da ex-esposa.
Para tomar essa decisão, sentaram a mãe, o pai e as duas meninas, em uma conversa franca e emocionada. Decidiram que arriscariam juntos e passariam pelo resultado juntos também. Foi então que ele entrou para a sala de cirurgia, com apenas 8% da capacidade dos rins, já prestes a falharem.
Depois de momentos de tensão, a mãe saiu muito bem, e o pai não somente se adaptou ao órgão doado, como também se recuperou surpreendentemente rápido. Em apenas cinco dias, teve alta do hospital e pôde ir para casa. Deu tudo certo, porém eles não imaginavam as bênçãos que ainda cairiam sobre a família.
Família unida como nunca
Claro que ver Dan recuperado, com energia e saúde, era motivo de alegria para toda a família. As crianças se uniram para cuidar do pai, ajudando na recuperação e os momentos passaram de forma leve. E o melhor viria depois, com um reencontro inesperado, que trouxe ainda mais alegria.
Kelly e Dan estão separados há mais de 5 anos, pois já não sentiam que estavam conectados. Eles começaram a namorar quando tinham 18 anos, se casando 13 anos depois. Antes disso, uma longa história de amizade já era realidade. A doença começou a dar sinais em 2007, quase um ano depois do casamento.
Como às vezes acontece, houve o afastamento e o casal se dissolveu. Infelizmente, também os amigos que existiam antes do romance deixaram de existir. Passaram a ter uma relação de separados com filhos, com temáticas definidas e o mínimo contato. Porém, depois da cirurgia, as coisas ficaram diferentes.
Kelly e Dan são hoje grandes amigos novamente, encontrando graça e prazer na companhia um do outro. Uma história que tinha tudo para dar errado, mas que, pela teimosia e caridade, se tornou um reencontro de duas almas. Eles não têm a intenção de namorar novamente, mas estão apreciando muito essa bênção na vida da família, da redescoberta da amizade e companheirismo.
