lua de mel
Imagem: Reprodução/Instagram

Médico morre em avião a caminho da lua de mel nas Maldivas

Um homem que tanto estudava para melhorar a vida de seus pacientes, não teve tempo de ser salvo

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O médico Glauto Tuquarre Melo do Nascimento, 49 anos, e a publicitária Lícia Dutra Tuquarre, de 36, se casaram no dia 23 de abril, em Teresina, no Piauí. Um dia depois da cerimônia, o casal partiu para a lua de mel nas Ilhas Maldivas.

O voo internacional estava indo de São Paulo para Doha, capital do Catar, onde faria uma conexão para as Ilhas Maldivas. Tudo parecia bem, mais um sonho realizado para o casal, quando o inesperado aconteceu.

Na madrugada do dia 24 para 25 de abril, durante o voo, Glauto começou a sentir dores no peito. Ele foi socorrido por dois médicos que estavam a bordo, mas não resistiu. De acordo com a nota de falecimento emitida pela família do médico oncologista, há suspeita de ele ter sofrido um infarto fulminante.

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Uma lua de mel interrompida

A vida é mesmo um sopro. Em um momento estamos celebrando o amor ao lado das pessoas mais importantes da nossa vida. No outro, a despedida inesperada. É difícil lidar com o luto, mas não temos alternativa.

No caso do médico Glauto Tuquarre, foi assim mesmo. Um homem cheio de vida, empolgado em estudar tratamentos para melhorar a vida de pacientes oncológicos, e muito feliz por ter acabado de se casar e estar partindo para uma bela lua de mel. Uma vida que fazia a diferença e, por isso, parece ter partido cedo demais.

Quem foi o médico oncologista Glauto Tuquarre

Glauto Tuquarre Melo se formou pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e era especialista em oncologia com mestrado em câncer de intestino e doutorando em recidiva do câncer de mama. Na nota de falecimento, sua equipe o descreveu de forma muito bonita:

“Através do seu carisma e vontade imensa de mudar o mundo, ele transformou e salvou vidas. O médico oncologista, que também era pesquisador, professor e apaixonado em proporcionar o bem-estar para os seus pacientes.

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Doutor Glauto nunca acreditou que o diagnóstico de câncer era uma sentença de morte. Preferia acreditar na esperança e na ciência. Pesquisava sobre tratamentos menos invasivos e melhores condições.

Além de médico, Glauto foi um bom pai, foi amigo, foi filho, foi irmão, foi marido, foi um ser humano iluminado. Sua luz e alegria contagiava quem o conhecia.

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