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O médico disse que ela era muito nova para fazer exames

A família da paciente entrou na justiça contra o médico que se negou a realizar o exame que levou a morte por câncer da jovem Sadie

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O número de casos de pacientes com câncer aumentou drásticamente nos últimos anos. Todas nós sabemos o quanto é importante realizar um acompanhamento médico periódico e fazer diversos exames para verificar a possível existência de um tumor maligno em nosso organismo.

Sadie Blackston tinha 25 anos quando procurou um hospital em busca de exames que explicassem porque ela estava sentindo dor e tendo sangramentos. Apesar de explicar ao médico que já havia casos de câncer na família, tudo o que Sadie recebeu foram analgésicos e um atestado alegando que ela já podia ir para casa.

Segundo a irmã de Sadie, Lizzie Blackston, ela se queixava de muitas dores e sangramentos e, por isso solicitou ao médico um simples exame, muito conhecido pelas mulheres que visitam seus ginecologistas: o Papanicolau. Mas de acordo com o médico, Sadie era muito jovem e não havia necessidade de realizar aquele exame. Lizzie diz que todas as vezes que ia ao médico, ele lhe oferecia analgésicos para a dor e a mandava para casa. Somente na quarta vez em que foi atendida, Sadie conseguiu realizar os exames necessários, mas já era tarde.

Sadie, já no hospital, com sua irmã Lizzie

Foi descoberto em Sadie um enorme tumor, que chegou a ser tratado com quimioterapia, mas não foi o suficiente. O tumor estava em um nível muito avançado e tudo que a família conseguia pensar é que se os exames tivessem sido feitos, talvez o câncer fosse descoberto ainda pequeno.

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Lizzie diz ainda que a idade permitida para fazer os exames deve ser reduzida para os 16 anos, já que nessa idade o sexo já é permitido por lei. Sadie deixa quatro filhos: Morgan (7), Kenzie (5), Ellisia (4), Harvey (2).

 

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