O milium são aquelas bolinhas na pele (cistos de queratina brancos ou amarelados), diferentes de cravos ou espinha, geralmente próximos aos olhos, pálpebras e nariz. Em alguns casos, desaparecem sozinhos e em outros, são necessários intervenções médicas ou medicamentosas.
Vale destacar que, apesar de não apresentar riscos para a saúde, ele não deve ser espremido (as espinhas e cravos também não!). Além de serem compostos por uma camada interna de queratina, não existe um “ponto” de saída dessa substância. Portanto, também não adianta esse realizar esse processo para eliminá-los.
Quais são os tipos
É possível identificar quais são os tipos de acordo com a região em que essas “bolinhas” se manifestam. Entretanto, antes de optar por versões de tratamentos naturais ou caseiros, consulte o seu médico para que ele possa lhe orientar melhor.
1. Neonatal
Esse tipo afeta diretamente os recém-nascidos, que ainda não possuem as glândulas sudorípara totalmente desenvolvidas. Muitos dos bebês podem nascer com essa condição e com o passar das semanas, desaparecem.
2. Primário
Esse é um dos tipos mais conhecidos e pode afetar crianças e adultos, manifestando-se em volta dos olhos, bochechas, testa e genitália. No caso das crianças, também é comum que apareçam no nariz.
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3. Secundário
Pode acontecer com qualquer pessoa (e tipo de pele) que sofre algum tipo de trauma, corte ou queimadura. Como as glândulas sudoríparas estarão machucadas, essa condição pode (ou não), se manifestar na região afetada.
4. Em placas
Esse tipo é descrito como uma placa robusta de espessura considerável, repleta de cistos em sua superfície. Essa situação surge predominantemente em mulheres de meia idade, embora também se manifeste em homens e crianças.
Ela se manifesta na área dos olhos, por trás das orelhas, bochechas ou mandíbula. Em caso de pessoas com doenças de pele, como por exemplo o líquen branco, o surgimento pode estar associado.
5. Múltiplo eruptivo
Caracterizado como um dos mais incômodos esteticamente falando, uma vez que costumam permanecer na pele durante meses. Ao contrário dos demais, que desaparecem em dias ou semanas. As lesões não apresentam sintomas aparentes, mas quando surgem, podem coçar bastante, e atingem o rosto, braços e até a região do tronco.
Causas
A causa principal é o entupimento das glândulas sebáceas da pele, além das sudoríparas. Essa condução acontece devido ao acúmulo de células mortas na região.
Por esse motivo é tão comum em áreas do corpo que estão cicatrizando, com mais índices de renovação celular.
As demais causas são: doenças de pele, queimaduras de alto grau, procedimentos a laser, exposição excessiva ao sol e uso indiscriminado de esteroides.
Qual médico consultar
O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento de milium é o dermatologista. Esse profissional é especializado em tratar as mais diversas situações envolvendo a derme.
Em alguns casos pode não ser necessária a consulta, pois as “bolinhas” podem desaparecer em poucos dias ou semanas. Porém, se existir incômodo estético, a ida ao dermatologista é a melhor opção.
Como tirar
Por ser queratinizado, surgem muitas dúvidas de como tirar o milium da região afetada, uma vez que não deve ser manualmente (espremendo). Portanto, as melhores opções para tirar o milium são: pequenas cirurgias (não necessita de anestesia), peeling químico ou físico, para remover a superfície afetada ou medicamentos utilizados para o tratamento da acne.