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Métodos de uma psicóloga para educar filhos

Fica mais fácil educar os filhos quando você os deixa desenvolver a independência e fazer as próprias escolhas, sempre que possível

Crédito: Freepik

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A psicóloga russa Anna Bykova escreveu um artigo há alguns anos falando sobre ser uma “mãe preguiçosa”. Não entenda mal o termo “preguiçosa”. Anna se referiu no sentido de deixar que seus dois filhos se desenvolvam de forma mais natural, sem que ela seja controladora e fique o tempo todo dando ordens contrárias ao que eles realmente querem fazer. O artigo de Anna foi um grande sucesso em várias partes do mundo e você verá a seguir um resumo das dicas que ela dá para educar os filhos com mais leveza no dia a dia.

Usar o penico

Muitos pais acham que ensinar o filho a usar o penico é uma tragédia sem fim. Acontece que essa tarefa não é simples, pois muitas crianças levam algum tempo. A dica de Anna é ter paciência e usar algumas estratégias:

  • O penico deve estar sempre no mesmo lugar;
  • A criança deve ter acesso ao penico quando precisar usar;
  • A criança nunca deve ser forçada a usar o penico;
  • Elogie seu filho sempre que ele for proativo em usar o penico, mesmo se não fizer nada lá dentro;
  • Coloque um brinquedo (boneco, ursinho) no penico, e conte ao seu filho histórias de como é bom usar o penico, deixar de usar fraldas e estar com as calças sempre sequinhas.

Sem birras

As crianças são curiosas e teimosas. Então, os pais devem prever a birra para evitar que ela aconteça ou conseguir reverter a situação com inteligência. Quando seu filho fizer birra porque quer algum objeto que não pode pegar, use uma ou mais dessas estratégias:

  • Tire o objeto da vista da criança;
  • Se for um objeto perigoso, aproveite e explique por que é perigoso;
  • Mude o foco para outro objeto que ela possa pegar e se distrair;
  • Quando quiser que seu filho faça algo e ele recusar porque está brincando, coloque essa atividade dentro da brincadeira, fazendo com que ele queira sem nem perceber;
  • Se a criança estiver fazendo uma grande birra, não brigue, pois o cérebro dela não estará pronto para ouvir naquele momento. Seu esforço será em vão. Espere ela se acalmar para conversarem a respeito.

Veja também: O que não dizer aos filhos durante um ataque de birra

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Alimentar criança que não quer comer

É normal que, em certa idade, as crianças se tornem seletivas. Elas estão aprendendo a ter os próprios gostos, e podem recusar os alimentos sem um motivo específico. Mas, também pode ser que não estejam realmente com fome.

Lembre-se que seu filho não vai morrer de fome. Quando ele estiver faminto, vai pedir comida. Então, se preocupe menos em querer que ele coma o tempo todo. Quando for alimentá-lo preze pela qualidade da refeição, que deve ser atraente e apetitosa.

  • Associe o momento da refeição a coisas positivas;
  • Experimente mudar a apresentação do prato para que fique mais interessante;
  • Deixe seu filho ajudar na compra e no preparo de algumas refeições, quando possível;
  • Não obrigue seu filho a comer;
  • Não deixe as guloseimas ao alcance do seu filho para evitar que ele coma no lugar de uma refeição importante. Prefira oferecer a guloseima como um “prêmio” de sobremesa se ele comer a refeição;
  • Pare e pense se você pode estar colocando comida demais no prato do seu filho. Se ele não está comendo tudo, pode ser que já esteja satisfeito só com um pouco do que tem no prato.

Hora de dormir

O momento do sono não deve ser associado a algo forçado e negativo. Não force seu filho a ir dormir chorando. Pode ser que ele esteja com medo ou inseguro, e isso o fará entender o momento do sono como um castigo.

Ajude seu filho a pegar no sono na cama dele. Leia uma história mais monótona, que estimule o sono. Dê uma leve balançada no quadril da criança, virada de lado, como se estivesse ninando. Deixe uma luz baixa no ambiente para a criança se sentir mais segura.

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