jovem mais inteligente
Foto: Reprodução Arquivo Pessoal

Menina de 3 anos é considerada a jovem mais inteligente do Brasil

Agora, Athena passa a integrar um grupo de 297 menores de idade identificados pela organização no Brasil.

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A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no país e é representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo, acaba de identificar a amapaense Athena Macário Silveira, que completou recentemente três anos de idade, como a jovem mais inteligente do Brasil a ingressar na instituição.

Os pais da criança submeteram, neste segundo semestre, um laudo com o teste de inteligência, reconhecido pelo Conselho Federal de Psicologia, à Mensa Brasil, realizado quando ela ainda tinha dois anos e meio, e a aprovação na entidade acaba de ser oficializada.

Agora, Athena passa a integrar um grupo de 297 menores de idade identificados pela organização no Brasil. Segundo mapeamento da associação, o estado de São Paulo lidera o ranking dos menores de idade já identificados com superinteligência, num total de 109. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 37 pessoas, e Minas Gerais, com 32.

Veja também: QI raro: menino de 5 anos é um dos mais inteligentes do mundo

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Habilidades da jovem mais inteligente do Brasil aos 2 anos

Athena é a primeira criança do Amapá a fazer parte da sociedade Mensa no Brasil. Nos testes feitos com ela pela organização, Athena atingiu um QI de 132 e com percentil de 98%, ou seja, ela tem uma inteligência que apenas 2% da população mundial possui. Ela era tão esperta que a família pensou que a filha tinha autismo ou TDAH.

“Antes dos três anos, ela já escrevia o nome dela, ‘mamãe’ e ‘papai’. Sempre se comunicou muito e andava retinha, como se fosse uma adulta e não um bebê com os primeiros passos […] Fizemos muitas avaliações e sessões até para entender se ela poderia ter algo relacionado ao autismo ou TDAH [transtorno de déficit de atenção com hiperatividade], mas, no final, saiu que o QI dela era acima da média”, disse o pai da menina, o médico Daniel Moreira Silveira.

O pai de Athena brinca dizendo que a filha é da “geração pandemia” porque nasceu cinco meses antes do início da pandemia da covid-19 no Brasil.

Para ele, isso pode ter contribuído para que ela se desenvolvesse mais rápido, já que a menina só foi conhecer o mundo depois de um ano e meio de vida.

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“Mas, ela já tinha um comportamento diferente de outras crianças”, conta Daniel, que notou um comportamento diferente na menina desde cedo.

Ele disse que a filha quase não chorava e sempre tentava se comunicar de outras formas. “Ela gritava, colocava a mão na fralda”, relembra.

Mais jovens superinteligentes podem ser descobertos

Com o intuito de ampliar a descoberta de pessoas com superinteligência, a entidade tem realizado periodicamente rodadas de testes coletivos em diversas cidades brasileiras.

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A mais recente aconteceu no dia 26 de novembro de 2022, em 19 municípios espalhados pelo Brasil, de forma simultânea, e foi destinada às pessoas com 17 anos ou mais e que estejam cursando ou que tenham cursado o ensino superior.

Para indivíduos de até 16 anos, a entidade avalia laudos de testes de inteligência oficiais e reconhecidos, para fazer a admissão no quadro de membros.

Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil, o Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada.

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“Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, aponta.

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