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Menina com síndrome do encarceramento depois de hemorragia cerebral

Garota acorda depois de 18 meses, ao ouvir sua mãe tocando piano no quarto do hospital

Crédito: Freepik

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A menina com síndrome do encarceramento depois de hemorragia cerebral ficou trancada dentro do próprio corpo por 18 meses. Ela tinha somente 5% de chances de acordar. Miranda Meldrum superou todas as barreiras e despertou, ao ouvir sua mãe tocando piano.

Com apenas 13 anos de idade, apaixonada por artes e canto, Miranda teve a pior experiência da vida dela – e também a mais reveladora. Sem causa conhecida, a menina sofreu uma hemorragia cerebral, que a fez perder totalmente o contato com o mundo externo.

Ela não conseguia se mover ou se expressar, sendo alimentada através de sonda e mantida respirando por aparelhos. Apesar disso, não estava em estado vegetativo, pois ouvia e pensava; apenas não conseguia movimentar o corpo. Conheça essa história.

Menina acorda depois de 18 meses

Crédito: Família Meldrum/SWNS.com

 

Em abril de 2017, começou a trajetória de superação de Miranda, a menina com síndrome de encarceramento depois de hemorragia cerebral. Ela ainda continua em processo de recuperação.

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Ela estava em casa quando começou a sentir uma forte dor de cabeça, quase insuportável. Logo em seguida, percebeu a perda de audição e dos movimentos dos braços, sendo levada para a emergência imediatamente.

Chegando lá, os médicos verificaram a gravidade do caso e a encaminharam diretamente para a sala de cirurgia, onde deveriam tirar parte do crânio, para aliviar a pressão causada pelo sangue no local.

Ela tinha grande chance de falecer durante a cirurgia, mas isso aconteceria  de qualquer forma, pois a pressão no cérebro estava muito grande. Dessa forma, a família optou por realizar a cirurgia e arcar com quaisquer sequelas que pudessem surgir.

O pós-operatório

Crédito: Família Meldrum/SWNS.com

 

Depois de horas na sala de cirurgia, ela seguiu para a recuperação. Felizmente ela sobreviveu, mas acabou entrando no rol das pessoas que parecem estar em coma após o procedimento.

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Miranda foi entubada e teve auxílio para respirar durante todo o período em que esteve com a síndrome. Na realidade, o prognóstico não era favorável, pois apenas 5% dos pacientes retornavam ao estado consciente.

Seu caso era diferente, a menina com síndrome do encarceramento depois de hemorragia cerebral tinha consciência de tudo. Miranda tentava se mover ou achar alguma forma de comunicação.

Sua família sempre visitava, mandava cartinhas que sua mãe, que abandonou a carreira na medicina para cuidar da filha, lia para ela.

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Miranda passou um bom tempo tentando mover alguma coisa, até que um dia conseguiu piscar, mas nada perceptível. Ela disse que as cartas e músicas sempre davam força e renovavam a vontade de viver.

E foi em um dia especial, com sua mãe tocando a música de Evanescence que Miranda ama, “Bring me to Life”, no piano, que ela despertou.

Como ela está hoje

Crédito: Família Meldrum/SWNS.com

Ainda em recuperação, a menina com síndrome do encarceramento depois de hemorragia cerebral já pensa em voltar para a escola. Agora consegue falar com mais facilidade e começou a tentar cantar algumas notas novamente.

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Ela tem feito reabilitação física, motora e verbal, o que gera um custo muito alto para a família. Eles tiveram que adaptar todo o térreo da casa para Miranda, além de comprar equipamentos especiais para sua recuperação.

Para conseguir arcar com os custos, eles criaram uma página de doações, na qual pessoas do mundo todo estão ajudando na recuperação de Miranda.

O que é a síndrome do encarceramento

O que Miranda teve foi uma doença extremamente rara denominada, em que o sistema nervoso central deixa de emitir os comandos para os músculos, impedindo os movimentos voluntários.

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Sua chance de cura é muito baixa, apenas 5%, sendo necessário um amplo trabalho de retomada dos movimentos após o retorno.

Nos casos que não têm cura, pode-se amenizar o sofrimento, ensinando os portadores a se comunicarem com o piscar dos olhos ou utilizando eletrodos para tentar traduzir as ondas cerebrais. Há chances do paciente falecer depois de uma ano nesse estado, porém há também a chance de recuperação.

Veja também: 5 orações poderosas das mães pelos filhos.

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