Quando o padrasto ou a madrasta chega na vida da família e os filhos ainda são bem pequenos, é mais fácil criar laços de afeto em pouco tempo. Mas, seja qual for a idade dos filhos, o padrasto/madrasta deve ser capaz de ter empatia pelo que as crianças, adolescentes e até os filhos adultos sentem ao ver a mãe ou o pai com outra pessoa. Então, veja dicas valiosas para garantir um relacionamento de valor com os enteados.
1. Respeite, sempre
Aqui vale o respeito no sentido geral da palavra. Uma pessoa que é respeitosa com as outras recebe respeito e admiração de volta. Você, padrasto ou madrasta, deve ter em mente que é a pessoa nova em uma família que já existia antes de você chegar. Já existem hábitos e conceitos morais que devem ser respeitados e seguidos. Não chegue querendo mudar as coisas para o seu jeito e impor suas regras.
2. Não queira ocupar o lugar do pai/mãe
O padrasto e a madrasta nunca irão substituir o pai e a mãe, a menos que os filhos queiram isso. Pode acontecer essa substituição quando um dos pais falece quando a criança ainda é muito pequena, e o padrasto ou madrasta surge ainda na infância, oferecendo o suporte emocional que aquela criança precisa. Também, quando um dos pais é ausente e não participa da vida do filho.
Mas, se não for o caso, a função do padrasto e da madrasta é construir um laço de amizade sincera e leal com os enteados. Isso inclui nunca falar mal do pai ou mãe que não está presente pois, ao fazer isso, você demonstra que não é uma pessoa confiável.
3. Esteja presente, tenha interesse
Ter real interesse pela vida dos enteados é fundamental para construir uma relação saudável, de harmonia e respeito. Quando você gosta de verdade de uma pessoa, ter interesse pela vida dela, conhecer seus gostos e opiniões, é algo natural.
Claro, é importante respeitar o espaço do enteado, sem invadir a privacidade dele, principalmente se a sua chegada for recente e ele estiver lidando com os conflitos da separação dos pais ou com o luto pela perda de um deles.
4. A educação dos enteados não é sua responsabilidade
Aqui existe um ponto de dificuldade para muitos padrastos e madrastas: ao mesmo tempo em que devem estar presentes na rotina e auxiliar na condução da educação dos enteados, eles não são os responsáveis por educá-los.
É uma linha tênue que precisa entrar em equilíbrio para que você não seja considerado um intruso na família. Apenas respeite as regras já existentes, administrando-as conforme necessário.
5. Controle seu temperamento
Se você for do tipo que não leva desaforo pra casa, é melhor amadurecer esse comportamento e entender que seus enteados podem estar colocando você à prova porque estão com ciúmes. Não responda às provocações do tipo “você não é minha mãe/meu pai”, “você não me dá ordens”, “aqui é minha casa”. Ajude seu enteado a entender que você sabe disso e não pretende ser o pai/mãe, nem invadir aquele espaço sem permissão. Desculpe-se quando achar que isso vai apartar um conflito e seja sempre gentil.
6. Incentive a aproximação dos filhos com o pai/mãe
Isso é o que um bom amigo faria, então, seja essa pessoa que vai trazer ainda mais união e harmonia para a sua nova família. Crie situações em que todos possam se divertir juntos e participar da vida uns dos outros, até porque você não é responsável pela criação das crianças, então precisa fazer com que o pai/mãe esteja sempre atento ao que está acontecendo com os filhos. Você vai ganhar o carinho, o respeito e a admiração de todos por isso.
7. Seja uma pessoa interessante, tenha ensinamentos para oferecer
O que você pode ensinar aos seus enteados? Coisas positivas, que vão aguçar a curiosidade, a criatividade e a inteligência deles? É sempre bom estar perto de pessoas interessantes, que têm algo a ensinar e estão sempre dispostas a tirar dúvidas, contar histórias, agregar valor. Seja essa pessoa para seus enteados, nem que, para isso, precise aprender coisas novas.
