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Melanoma ocular: sabia que existe câncer de olho?

Visitar o oftalmologista todos os anos para fazer exames de rotina é a melhor forma de prevenir que o problema se torne grave

Crédito: Freepik

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Quando se fala em melanoma, trata-se de um tumor maligno que surge das células produtoras de pigmento, chamadas de melanócitos. Essas células ficam localizadas em várias regiões do corpo e sua função é dar coloração para a pele e para os olhos.

Quando um melanoma surge no olho, é chamado melanoma ocular. Esse tumor surge como uma manchinha e pode afetar a parte externa do olho, (pálpebras, conjuntiva e órbita), ou pode afetar a parte interna (trato uveal – íris, corpo ciliar e coroide).

Fatores de risco para o melanoma ocular

Existe uma maior predisposição ao melanoma ocular nas pessoas que têm olhos claros e que se expõem com frequência à luz ultravioleta, que deixa os olhos mais sensíveis.

Sintomas

Crédito: Reprodução

Nem todos os pacientes com melanoma ocular vão ter sintomas, principalmente no início. Só o que surge é uma manchinha na parte afetada, que nem sempre é perceptível, como quando está na parte colorida do olho.

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Por isso que é importante ir ao médico oftalmologista fazer uma consulta de rotina, já que a doença pode evoluir e ficar grave, prejudicando a visão (quando é dentro do olho).

Quando surgem sintomas, são: visão embaçada, alteração no campo visual, visualização de flashes de luz e pontos pretos flutuando na visão.

Se o paciente deixar o melanoma evoluir sem tratamento, corre o risco de virar metástase e o tumor se espalhar para outras partes.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista, primeiro no consultório mesmo, por meio do exame oftalmológico completo, observando o grau, a pressão ocular, as pálpebras, a conjuntiva, a íris e a região interna do olho. Depois, se necessário, podem ser feitos outros exames que vão ajudar a confirmar o diagnóstico, como ultrassonografia ocular.

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Tratamento

Quando o tumor é pequeno ou médio, o tratamento mais recomendado é a braquiterapia. Nesse tratamento é feito um procedimento cirúrgico para colocação de uma placa com sementes radioativas que ficam em contato direto com o olho, no local da lesão. Depois de alguns dias essa placa é removida. A braquiterapia é como uma radioterapia localizada, ou seja, apenas no local afetado, e não no corpo todo.

Em casos de melanomas palpebrais e conjuntivais, ou no caso de melanomas uveais muito grandes que geram sintomas de muita dor e problema sério para enxergar, geralmente é recomendado fazer uma cirurgia para remoção do globo ocular por completo.

Todo o olho do paciente é removido, depois os médicos fazem a reconstrução da cavidade e colocam um implante que, mais tarde, permitirá a adaptação de uma prótese de aspecto similar ao olho, mas que não permite enxergar.

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A cirurgia para retirada de tumor de pálpebra, de conjuntiva, e a enucleação estão disponíveis pelo SUS. Para ter acesso à fila, é necessário ir primeiro ao médico que atende pelo SUS. Já a braquiterapia só está disponível no particular e em alguns planos de saúde.

Importância do diagnóstico precoce

Quando os médicos recomendam que o paciente faça consultas periódicas, mesmo sem ter sintomas de qualquer doença, tem um motivo.

Quanto antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura e mais fácil tende a ser o tratamento. Então, mesmo que você não tenha problema de visão, vá ao médico oftalmologista pelo menos uma vez ao ano para fazer exames de rotina.

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Caso o médico descubra algum problema enquanto ainda é pequeno, como por exemplo um melanoma ocular, fica mais fácil pensar no que vai ser feito e se preparar para o tratamento, pois o problema ainda não é grave nem emergencial.

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