Ao longo do último ano, por causa do coronavírus, os hospitais se tornaram ambientes cheios de tensão e tristeza. Equipes de saúde, pacientes e familiares de pacientes entram ali sem saber o que esperar de cada dia. Falta de leitos, casos graves precisando de internação, medo, angústia e cansaço.
Em meio ao caos, muitos profissionais de saúde estão dando o seu melhor para manter o equilíbrio emocional e pensar em como amenizar ao máximo os sentimentos ruins. Um exemplo foi da enfermeira Lidiane Melo, que criou a técnica da mãozinha para confortar e aquecer os pacientes.
Outro exemplo é o da médica reumatologista Isadora Jochims, que trabalha Hospital Universitário de Brasília. Na intenção de oferecer um ambiente mais acolhedor aos pacientes da UTI, Isadora criou o “prontuário afetivo”.
Esse prontuário fica aos pés da cama do paciente, junto com seu prontuário normal. Em uma folha de papel sulfite, a médica escreve do que cada paciente gosta, assim, os profissionais que chegarem para verificar o paciente, poderão confortá-lo com algumas palavras do seu agrado, promovendo pensamentos positivos.
Em um deles, ela escreveu: “Gosta de barulho de água e passarinho, Raul Seixas e música de raiz. Cante para ele”. Em outro, ela escreveu: “Gosta de música de cantoria e viola. Torcedor fanático do Palmeiras. Palmeiras ganhou”.
Além dos prontuários afetivos, a médica que também é artista visual, enfeita os leitos e o ambiente da UTI com mensagens positivas para fortalecer os ânimos de todos que passam os dias ali. Deslize para a direta e veja todas as fotos:
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