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Crédito: Arte WebIdeias

População reage ao fechamento do McDonald’s na Rússia

Homem se acorrentou à frente de um restaurante em protesto

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Em resposta à invasão da Ucrânia, o McDonald’s anunciou o fechamento temporário dos 850 restaurantes existentes na Rússia, causando reação da população. Em Moscou, um homem foi preso e multado por se acorrentar à frente de um dos restaurantes, em protesto.

O pianista Luka Safronov-Zatravkin classificou como “desumano” o fechamento do McDonald’s: “Era meu modo de vida, era minha liberdade, eles decidiram que poderiam me limitar”. Veja o vídeo:

Russo se algema à porta do McDonald's para evitar fechamento

Fãs da rede de fast food em Moscou, São Petersburgo, Volgogrado e outras grandes cidades na Rússia formaram filas quilométricas para comprar hambúrgueres, no últimos instantes de operação do McDonald’s. Pessoas chegaram a fazer estoque de sanduíches em casa para consumir ou revender. Em outro vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver os últimos momentos de funcionários trabalhando. O clima de despedida, com festa e cantoria dentro do restaurante, denota que os colaboradores do McDonald’s estavam insatisfeitos com o fechamento das lojas.

Esse usuário do Twitter flagrou a fila de carros que se formou no drive-thru de um dos restaurantes: “Neste ponto, as pessoas começaram a perceber que os padrões de vida anteriores se foram. São pessoas na fila do McDonald’s para obter um último toque de fast-food antes que essa rede pare suas operações na Rússia”, comentou na postagem.

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Kamil Galeev ainda se posicionou a favor da decisão da rede: “se você pensar sobre isso, esta é uma decisão inteligente. O dinheiro dificilmente é controlável e cidadãos gananciosos podem roubá-lo da Pátria. Enquanto isso, quaisquer dólares/euros que você tenha em suas contas podem ser congelados, convertidos à força para rublos etc. a qualquer momento. Então você pode mantê-lo por um tempo”, completou.

Apesar da decisão de fechar as franquias russas, o McDonald’s continuará pagando seus 62.000 funcionários e manterá as ações de caridade da rede – a decisão deve custar à empresa cerca de US$ 50 milhões por mês (cerca de R$ 250 milhões).

Veja também: Possíveis desfechos da guerra entre Rússia e Ucrânia

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