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McDonald’s fecha lanchonetes na Rússia e pessoas já revendem sanduíches por centenas de euros

Rede de fast food não tem data para voltar a servir lanches no país

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As sanções econômicas à Rússia em virtude da invasão do território ucraniano avançaram para o corte de relações e o fechamento temporário de lojas e empresas internacionais no país.

Pressionada, a rede de fast food McDonald’s é uma das multinacionais que anunciaram a interrupção do serviço na nação presidida por Vladimir Putin. Com isso, as 850 lanchonetes da marca permanecerão fechadas temporariamente, sem previsão de reabertura.

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Os russos, que só puderam se viciar nas guloseimas da empresa a partir do fim da Guerra Fria, há relativamente pouco tempo, 30 anos, entraram em desespero e correram aos restaurantes.

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Enormes filas foram registradas, sobretudo na capital Moscou. Houve quem quisesse apenas aproveitar o último lanche, mas também os visionários com planos mais elaborados.

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Fotos postadas nas redes sociais mostram geladeiras e freezers abarrotados de sanduíches da marca, ainda que o consumo deva ser imediato. Negociantes já oferecem um Bic Mac por 300 euros (R$ 1.655), molho de queijo por 40 euros (R$ 220) e uma caixa de nuggets por 190 euros (R$ 1.048).

Apesar da interrupção das atividades do McDonald’s no país, os mais de 60 mil funcionários russos da empresa não ficarão desassistidos. A companhia se comprometeu a continuar pagando seus salários, mesmo sem expediente, e honrar contratos com fornecedores e parceiros.

Cerca de 9% da receita global do McDonald’s é fruto das vendas na Rússia e Ucrânia.

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