A partir do momento em que a pandemia se instalou, mais um tipo de lixo começou a ser gerado nas ruas: as máscaras descartáveis. Mesmo que existam orientações sobre o que fazer com as máscaras após o uso, muitas pessoas pensam que jogá-las no meio da rua é a opção mais fácil.
Outras vezes, as máscaras acabam caindo das lixeiras e voam por todo lado, podendo estar infectadas. E além de tudo isso, as versões descartáveis levam de 300 a 400 anos para se degradarem. Até lá, elas ficam poluindo o meio ambiente.
Então, assim como vários pesquisadores buscam respostas para conter o novo coronavírus, outros trabalham em soluções para a proteção das pessoas e do planeta ao mesmo tempo. Foi assim que surgiam as máscaras ecológicas feitas de bananeira que levam apenas 2 meses para se degradarem.
Filipinos criam máscaras biodegradáveis
A ideia foi desenvolvida por cientistas do Departamento de Ciência e Tecnologia das Filipinas, que encontraram uma excelente matéria-prima nas fibras do abacá, uma espécie de bananeira nativa do país.
Essa fibra é tão boa quanto o poliéster, é mais fácil de processar, mais barata do que as máscaras comuns e é biodegradável: em apenas 2 meses ela está de volta ao seu habitat natural.
A fibra de abacá já era usada na produção de saquinhos de chá nas Filipinas, e agora a tendência é que a sua demanda seja aumentada em grande escala para a produção de máscaras.
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