Ter amor próprio não é para qualquer pessoa, ainda mais quando a sociedade dita modelos a serem seguidos. Gordinhas e falsas magras sofrem discriminações, principalmente, quando resolvem ir às comprar, já que as roupas são pensadas para as pessoas magras.
É claro que estar muito acima do peso ideal ou abaixo dele não é conveniente, porque diretamente está ligado a distúrbios alimentares. Mudanças de hábitos alimentares, aliados à exercícios físicos faz muito bem para a saúde.
Um exemplo de autoestima e estilo é observado na cantora sertaneja Marília Mendonça, de 21 anos. Ela veste o tamanho G e não tem neuras com isso. “Não me afeta o que pensam das minhas roupas, sou cantora e não manequim”. Mesmo que as roupas fiquem justas ou largas demais, Marília não deixa de comprá-las se achar que ficaram bonitas.
A cantora usa vestidos, shorts, calças, jaquetas, ternos, rendas, decotes, saltos e botas, do básico ao estiloso, no dia a dia e nos shows, e sabe que inspira muitas mulheres reais e que estão acima do peso. “Costumo trajar o que aprovo”. Não fica presa a cores escuras, que afinam a silhueta, e não abre mão de paetês.
Suas músicas representam seu jeito simples e autêntico de ser. Por isso, tocam o íntimo das pessoas e apresentam aspectos da vida cotidiana – pessoas que bebem, lamentam, discutem e que ficam na “sofrência”.
Marília destaca que tem uma vida semelhante a de muitas pessoas, diferindo apenas no fato que tem a habilidade musical. Três características são sua marca: simplicidade, sedução e consideração, mas demonstra segurança de seus atos e vontades.