Você já ouviu falar em uma nanomáquina? É um equipamento molecular com o tamanho tão pequeno que caberiam 50 mil nanomáquinas em apenas um fio de cabelo. A ideia do químico James Tour, um dos maiores especialistas mundiais em nanotecnologia, é que esse equipamento poderia ser usado no tratamento do câncer, como no de pele, e funcionaria assim: ao ser ativado por ondas eletromagnéticas, com o uso de uma luz invisível aos olhos humanos, ela destruiria o melanoma.
Para os tumores em órgãos os internos, poderia se utilizar o raio x para ativar a máquina e perfurar a célula modificada. Para identificar o ponto que deve atingir, são usadas proteínas que identificam e guiam para o caminho certo. Segundo James, o processo é da seguinte maneira: assim que a luz é ligada, a máquina começa a girar na velocidade de 3 milhões de giros por segundo e destrói o alvo.
Para dar tudo certo, primeiro se faria uma biópsia para determinar o tumor e assim saber que proteína usar para ativar a nanomáquina. Seriam inseridos diversos equipamentos na corrente sanguínea, depois de 30 minutos o raio x é ativado fazendo todas funcionarem ao mesmo tempo. Em apenas 1 minuto as células cancerígenas estariam eliminadas.
E o preço é alto?
Para o pesquisador esses mecanismos são mais simples que os remédios utilizados no tratamento de tumores malignos. Ele aposta que o preço será menor do que os medicamentos usados hoje.
A ciência não para de pesquisar e agora descobriu mais esse aliado para auxiliar na batalha contra o câncer. Compartilhe essa novidade!
As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Caso esteja percebendo sintomas e comportamentos diferentes do seu corpo, marque uma consulta.
Fonte: Exame