Mãe
Foto: Reprodução/Facebook

Mãe é encontrada morta com foto do filho na mão

A mulher vivia com o filho, um farmacêutico que estava afastado do trabalho devido a um acidente

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Rosane Reis Souza, de 51 anos, morava com o filho Arnon Souza Vincler, de 31, em Itaocara, noroeste do estado do Rio de Janeiro. Formado em Farmácia, Arnon estava afastado do trabalho e recebia benefício do INSS em razão de um acidente de moto. Ainda não se tem informações sobre como era a vida da família e a relação entre mãe e filho.

O fato é que a vida de Rosane foi interrompida no domingo, dia 27 de março, e Arnon é o principal suspeito de tê-la asfixiado até a morte.

No próprio dia, ele ligou para a polícia avisando que tinha encontrado o corpo da mãe já sem vida no apartamento que eles moravam. Mas, os laudos periciais de local e de necropsia apontaram a causa médica da morte como asfixia mecânica.

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Na terça-feira, dia 29, a polícia prendeu Arnon em casa. Ele não confessou o crime, mas não ofereceu resistência. Apenas assumiu que colocou uma foto dele ao lado do corpo da mãe.

foto ao lado do corpo da mãe
Divulgação/Polícia Civil

Desde foi que ouvido pela primeira vez, Arnon mudou de versão algumas vezes sobre os fatos. Primeiro, disse que, ao acordar, no início da tarde de domingo, encontrou a mãe já na mesma posição, caída morta ao chão.

Depois, ele contou que teve uma discussão entre os dois e que ela teria tombado sozinha da cama, baixando a cabeça em seguida.

Para justificar as marcas no pescoço, ele argumentou que sacudiu a mãe com força para tentar acordá-la.

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Segundo o delegado Carlos Augusto Guimarães da Silva, responsável pelo caso, o crime foi motivado pelo recebimento de um seguro no valor de R$ 10 mil. Eles souberam disso porque, no momento da prisão, os agentes encontraram um papel em posse de Arnon com diversas anotações.

O conteúdo, de acordo com a polícia, era relativo a uma consulta feita a um advogado, com o intuito de saber a que valores ou pertences ele teria direito após a morte da mãe.

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“A motivação para o crime seria a ambição do investigado na obtenção dos bens da vítima, conforme bilhete manuscrito encontrado com ele por ocasião da prisão, o que indica a torpeza do crime. Ele prestou ainda depoimentos contraditórios, mas que no conjunto comprovam que somente ele e a mãe estavam na cena do crime,” disse o delegado.

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Arnon está em prisão temporária aguardando a audiência de custódia. Ele foi autuado por homicídio qualificado por motivo torpe (ambição) e pelo emprego de meio cruel (asfixia).

O delegado descreveu que o suspeito apresenta “uma personalidade doentia que somente uma perícia médica poderá esclarecer”, e disse que, no depoimento à polícia, Arnon demonstrou frieza ao falar da morte da mãe.

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Fonte: UOL e O Globo

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