O destino é uma coisa inacreditável às vezes. Essa é uma história quase que extraordinária e aconteceu no Reino Unido. Uma mãe doou o coração de seu bebê e, 16 anos depois, um doador faz o mesmo pela sua nova filha. Conheça a história completa.
Saiba o que aconteceu
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Lisa Mallett, depois de dar à luz a uma linda criança, Jadene, teve a triste notícia que a criança havia falecido depois de sofrer um ataque que lhe deixou com danos cerebrais irreparáveis. Com sua bondade, ela tomou a decisão de doar o coração da criança para salvar outra. Agora, 16 anos depois, Esme, a irmã de quatro anos de Jadene, recebeu o coração de um jovem doador.
Esme foi mantida viva por um coração mecânico por um ano depois de ter nascido com um problema cardíaco. Depois de dias agonizantes, sua família recebeu a notícia de que havia encontrado um doador compatível.
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Lisa, depois de relembrar o tinha feito no passado, conta: “eu não poderia ser mais humilde ou grata por essa família ter feito isso por Esme. O coração de seu filho está na minha filha, alguém que ele não conhece. Mesmo se eu tivesse todo o tempo do mundo e todas as palavras do mundo, nunca poderia verdadeiramente agradecer-lhes o suficiente. Esta família está passando pela pior experiência de suas vidas”.
Esme precisou dessa cirurgia, porque nasceu com estenose aórtica, um estreitamento da aorta que restringe o fluxo sanguíneo. A condição piorou e se tornou uma cardiomiopatia, isso significa que seu lado esquerdo do coração já não conseguiria bombear sangue.
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Por algum tempo, Esme viveu normalmente. Porém, com dois anos, ela teve uma pneumonia grave que a deixou com dificuldades para respirar. Foi depois disso que seus pais foram informados que ela precisaria de um transplante de coração.
Lisa conta que “órgãos são tão poucos e distantes. Eles precisam ter certeza de que um órgão será benéfico. Se os pulmões de Esme não estivessem indo, não haveria nenhum motivo para um novo coração quando outra pequena pessoa pudesse realmente prosperar. Eu estava apavorada, pensando ‘Oh meu Deus, e se ela não pode ter um novo coração?’. Ela estava ficando mais doente, a realidade estava se estabelecendo”.
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Durante esse processo, Esme contraiu parainfluenza e foi colocada em uma incubadora no hospital em que estava internada, antes de ser transferida para outro hospital. Lisa relembra que “era para ser uma viagem de um dia, mas não saímos por 12 meses. Foi difícil viver assim por tanto tempo. Nós vivíamos em uma casa grande com oito famílias. Esme sabia que ela tinha uma cama de princesa em casa e só queria brincar com sua cozinha de brinquedo. Tentamos tornar o quarto do hospital menos clínico para ela”.
A mãe assume do onde vem suas forças: “Esme está lutando, então você faz o mesmo. Houve um ponto baixo real quando ela estava em tratamento intensivo antes de ter o Berlin Heart (empresa fabricante de coração artificial) ajustado. Ela teve 28 horas de cirurgia em duas semanas. Parecia que ela estava literalmente à beira da morte. Mas eu posso ver até onde ela chegou, de ser muito pequena, realmente frágil e incapaz de andar, para pegar o Berlin Heart e correr por aí como uma lunática”.
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A menina estava com o dispositivo por 10 meses e ao mesmo tempo em que ele salvou sua vida, trouxe riscos enormes. Foi Esme, que já tinha três anos, quem previu que era finalmente o dia do transplante dela.
Lisa conta que “a equipe deu a ela uma boneca com um Berlin Heart, quando uma criança faz o transplante, ela a retira. Esme retirou o coração e disse: ‘Lá vai você, ela teve seu transplante agora, podemos ir para casa’. No dia seguinte, ela disse a Kevin: ‘Vou pegar meu coração hoje’. Ele disse: ‘Você vai conseguir um dia’. Então a enfermeira do transplante entrou e eu simplesmente soube”.
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Foi uma mudança repentina. O transplante foi um sucesso, e Esme logo foi para a enfermaria recuperar-se. Lisa diz: “ela está em casa agora e tem que permanecer isolada por pelo menos três meses, já que seu sistema imunológico está mais fraco. Ela estava tão animada para brincar com seus brinquedos e fazer coisas que as crianças normais fazem”.