Imagine perder seu filho de apenas 68 anos? Ainda pior se ele for um dos seus maiores incentivadores e fãs, como era o caso de Jorge Fernando. Hilda Rebello não resistiu à perda do filho e acabou falecendo também, dois meses depois. Conheça um pouco mais sobre ela e a importância do relacionamento deles para essa mãe, cujo coração desistiu de lutar.
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Morte dois meses depois de perder o filho
A perda de um filho não é algo natural, pois pela ordem esperada, os pais devem ir primeiro. Mas algumas vezes não é isso o que acontece. Como resultado, certamente há muita dor, sofrimento e pesar. Agora, imagine ter que lidar com o luto por um filho, no auge dos 95 anos? Hilda Rebello resistiu bravamente, mas seu corpo não pôde mais continuar.
Depois de apenas 2 meses que seu filho faleceu, o queridíssimo diretor de TV Jorge Fernando, ela foi hospitalizada. Infelizmente, depois de muito lutar, acabou desenvolvendo um quadro grave de infecção respiratória. Seu corpo não conseguiu lidar com a fragilidade da idade e o processo de luto ao mesmo tempo, sendo difícil se manter forte nos últimos tempos.
Da costura à ribalta
Hilda Rebello era professora de corte e costura, mas por insistência do filho decidiu começar a estudar teatro. Ela tinha 62 anos de idade e estava começando uma nova profissão, aprendendo mais a cada dia. Super bem humorada, conquistava facilmente os corações de todos. Recebeu seu primeiro papel aos 68 anos, tendo assim entrado no Livro dos Recordes como a atriz mais velha a estrear nos palcos.
Participou de novelas como a icônica “Que Rei Sou Eu?”. Além disso, apareceu também em “A Rainha da Sucata”, “Vamp”, “A Próxima Vítima” e “Haja Coração”. Somente trabalhos de peso, sendo inclusive dirigida pelo seu filho, Jorge Fernando, o grande motivador para essa mudança em sua vida. Eles eram muito próximos e a perda do seu parceiro foi demais para ela.
Perda de um filho
Hilda ficou internada por uma semana no Hospital Pró-Cardíaco, localizado em Botafogo, no Rio de Janeiro. Ela estava no Centro de Tratamento Intensivo por causa da infecção, mas mesmo com todo o cuidado e acompanhamento, não resistiu. A família afirma que a perda do filho foi um baque muito forte e que ela não conseguiu lidar muito bem com isso, apagando então as luzes da ribalta.
A morte de alguém da família é dolorosa para muitos, mas infelizmente para outros é um pouco mais amarga. Perder um filho ou filha pode ser demais para esses pais zelosos e é fundamental que a família procure dar apoio no momento de dor. Se for preciso, é válido procurar a ajuda de um psicólogo para ajudar no processo de luto.