Uma triste história está comovendo o mundo. Uma mãe decidiu adiantar o parto em duas semanas para que seu marido pudesse conhecer a bebê, antes de morrer. Ele foi o primeiro a segurar a pequena e foi a única vez que pôde fazer isso por mais de um minuto.
Ter um filho é um momento especial na vida de qualquer família, porém nesse caso, foi um misto de alegria e tristeza. O momento não foi o mais propício, porém nada tirou o brilho da chegada de uma nova vida.
Mesmo em meio à dor, a família se esforçou para que os últimos momentos de Mark Aulger, fossem mais que especiais. Sem conseguir respirar direito, por causa de uma insuficiência pulmonar, ele teve o privilégio de conhecer sua filha antes de partir.
Mãe adianta o parto em duas semanas
Diane Aulger estava grávida de seu quinto filho, sendo o terceiro com seu atual marido, Mark Aulger. Eles estavam com uma grande expectativa quando descobriram a gestação, porém muita coisa aconteceu nesse período.
Mark desenvolveu um câncer agressivo, fazendo todo o tratamento certinho, conseguindo assim a vitória de uma cura, deixando toda a família feliz. Seu bebê estava para chegar e eles estavam livres desse pesadelo.
Se sentia ainda cansado, debilitado pelo tratamento. As atividades físicas iriam voltar aos poucos, já que não tinha mais tanta musculatura ou fôlego para elas. Porém, em janeiro do ano seguinte, ele sentiu muita falta de ar e correu para o hospital.
Chegando lá, não voltou mais para casa. Ele foi diagnosticado com fibrose pulmonar, resultante das agressões da quimioterapia. A fibrose cria uma cicatriz endurecida, que reduz a elasticidade do órgão, comprometendo a respiração.
Normalmente é tratada com corticoides e outros tratamentos, porém o caso de Mark era fatal. O médico avisou que ele viveria apenas mais uma semana. Devastados, eles pensaram na chegada da filha, que nunca conheceria o pai.
Pensando nisso, Diane decidiu que adiantaria o parto duas semanas, com o aval do seu médico. Ele foi feito em uma sala especial, onde tinha duas macas, a da mãe e a de Mark, que acompanhou todo o parto.
Assim que a bebê nasceu, ela foi para o colo do pai, ficando lá por 45 minutos. Durante todo esse tempo, o casal chorou e cuidou da pequena, que teve a chance de, ao menos, ver seu pai antes dele falecer.
No dia seguinte, ele a segurou por apenas um minuto e não conseguiu mais. Um pouco depois, entrou em coma, deixando a família devastada. Seu filho de dez anos perguntou se ele estava dormindo e, com jeitinho, Diane explicou que ele estava em coma.
Ainda esperançoso, ele perguntou se ele conseguiria passar por essa também, e a mãe, com todas as forças, teve que contar a verdade. Ele gritou e o menorzinho, de oito anos, começou a chorar. Ele disse: “eu não vou ter um papai”.
Apesar de desolada, a família deu todo o apoio, além da comunidade local. A escola onde as crianças estudam ofereceu uma bolsa de estudos para todas as crianças, inclusive a bebê, até chegarem na faculdade.