Criada para fazer pesquisas sobre o funcionamento do cérebro em ratos de laboratório, a maconha sintética é mil vezes mais potente do que a comum, criada a partir de componentes químicos. Chamada de spice, é proibida em diversos países, mas vem se alastrando rapidamente, tendo como um dos grandes produtores a China.
Mas foi nos Estados Unidos que faleceu recentemente um jovem de apenas 19 anos, ao experimentar a droga pela primeira vez. Connor Reid Eckhardt – segundo a lei – não fez nada errado. O consumo de maconha sintética é permitido em alguns locais dos Estados Unidos.
“Amigos” e drogas
Cedendo à pressão dos colegas, que disseram ser ok, seguro, ele deu uma tragada na K2 ou Spice – a maconha sintética. Foi a primeira e última, pois entrou em coma imediatamente, para nunca mais acordar.
Seus pais, Devin e Veronica Eckhardt criaram uma página no facebook para celebrar a curta vida do seu filho e alertar sobre os riscos da maconha sintética, segundo eles, uma substância perigosa e legalizada (nos EUA).
Efeitos da maconha sintética – spice
Segundo o médico Andew Monte, em seu artigo no New England Journal of Medicine, a maconha sintética não é benigna, por mais que se possa comprar em lojas ou na internet. Para ele, as pessoas ainda não entenderam que a spice é mil vezes mais forte e perigosa do que a maconha tradicional.
No Brasil a maconha sintética é ilegal, mas nos Estados Unidos o seu consumo é permitido. Vendida como spice ou incenso, custa cerca de 9 a 13 dólares. Seu consumo vem crescendo, bem como os casos de mortes e incidentes relacionados a ela.
Caso Connor
Por se tratar de uma junção de diversos elementos químicos, não foi fácil identificar o que tinha causado o coma em Connor. Os médicos só conseguiram diagnosticar depois de encontrar um pacote de spice em suas roupas.
Seu cérebro sofreu um inchaço muito rápido, gerando aumento da pressão intracraniana, o que levou à morte cerebral. Isso tudo aconteceu com uma tragada, em um dia. A família doou seus órgãos para pacientes que aguardavam na fila de transplantes.
Veja mais detalhes nesse vídeo:
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