Aqui vamos falar de uma questão atual, que não atingia os nossos antepassados, já que eles seguiam a rotina do sol, que respeitava o ciclo biológico dos hormônios (ciclo circadiano). No Congresso Anual da American Medical Associations realizado mais recentemente foram evidenciadas soluções para diminuir os efeitos, quer humanos como ambientais, das lâmpadas LED da iluminação pública.
Baixo consumo de energia é um benefício
Os maiores proveitos deste tipo de lâmpada são poder baixar o consumo de energia em 75% e terem uma durabilidade maior 25 vezes que as lâmpadas tradicionais. Porém, o seu impacto negativo provém da luz azul que é emitida, que é percebida como branca a olho nu.
Conheça aqui as desvantagens da luz LED:
- Intromete-se na criação de melatonina durante a noite, mais do que outros gêneros de luz, o que pode acarretar maior chance de câncer, perturbações no sono e obesidade.
- Prejudica a visão noturna.
- Provoca desabilidade e desconforto, por causa da luz forte, que pode originar acidentes de viação e acuidade visual.
Influência na melatonina
Geralmente, a melatonina é liberada pelo cérebro depois das 9h da noite e, isso influencia a qualidade do sono. Este hormônio intervém na biologia noturna e diurna! Assim que nasce o sol ou tendo iluminação artificial presente, a sua criação é diminuída.
Sempre que o ciclo circadiano é detido através da exposição noturna à luz e do jet lag (alterações sentidas pelo corpo ao fazer uma viagem e lidar com fusos-horário), por exemplo, o organismo não gera tanta melatonina. Logo, essa falta pode provocar mudanças biológicas intensas e prejudiciais, como chances maiores de ter câncer, inflamação frequente e baixa na imunidade.
Diminuir a utilização de luz azul no período da noite
É o principal conselho da American Medical Association. As lâmpadas que emanam luz âmbar ou vermelha não inibem a melatonina, mas as de luz azul sim. As LED não esquentam tanto e focam melhor, sendo formadas por luz azul, vermelha e verde que criam a branca. Enquanto que, as de tipo incandescente, são feitas de mais luz vermelha e amarela.
Mais aparelhos que fazem emissão desse gênero de luz:
- computador;
- diversas telas eletrônicas,
- smartphone;
- televisor;
Como fazer proteção noturna
- Se possível, recorra ao uso de óculos âmbar que atrapalham a luz azul.
- Com um dimmer (regulador de intensidade luminosa), baixe a intensidade das lâmpadas.
- Faça a instalação de um software que dificulte a luz azul, o que vai mudar a tela e a centralização dessa luz.
- Opções mais dispendiosas são as lentes próprias de bloqueio da luz azul.
Diversas vantagens em utilizar lentes de bloqueio da luz azul
- Permite proteger os ácidos graxos da retina, que têm o papel de deixar passar a luz diurna em corrente elétrica necessária ao corpo.
- Segundo uma pesquisa divulgada no Bipolar Disorder, somente com a utilização deste tipo de óculos por 7 dias, é possível baixar o relevo dos sintomas em pessoas com bipolaridade.
- Impede a distância entre proteínas da cadeia respiratória de encaminhamento de elétrons na mitocôndria, mantendo as suas funções normais.
- O Journal Cronobiology International lançou publicações que mostravam melhorias cruciais na disposição e na insônia, em mais de 50% dos doentes com perturbação bipolar que recorriam a estes óculos.
Aplicação de antioxidantes para proteger dos efeitos da luz azul
- Luteína: é um elemento do pigmento da mácula que dá proteção à visão central e permite uma filtragem mais eficiente da luz.
- Astaxantina: este forte antioxidante tem ação no acesso à barreira oftálmica e protege bem dos efeitos oxidativos.
- Zeaxantina: trata-se de um carotenoide que existe na retina e que pode ser consumido por via alimentar.
Neste momento, você já sabe como fazer uma proteção eficiente dos efeitos adversos da luz LED. Se colocar as nossas dicas em prática, você irá ver que as suas noites e saúde irão melhorar bastante! Não deixe de compartilhar este artigo!
