Você já deve ter visto nas redes sociais a imagem de um lago com a cor rosa TÃO vibrante, que deve ter imaginado: “isso é Photoshop, com certeza!”.
Para quem tinha dúvidas sobre a veracidade, um sequenciamento de DNA revelou que o famoso lago Hillier tem a cor rosa-chiclete pela mistura de bactérias coloridas e algas de água salgada.
Atraídos pela cor vibrante das águas, o destino paradisíaco leva milhares de turistas à costa sul da Austrália todos os anos.
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Scott Tighe, microbiologista da Universidade de Vermont, e Ken McGrath, cientista da Microba , analisaram amostras de água do lago usando uma técnica chamada metagenômica, que sequencia todo o DNA em uma amostra ambiental de uma só vez, sem a necessidade de realizar culturas individuais.
A análise revelou que o lago Hillier contém quase 500 extremófilos – organismos que prosperam em ambientes extremos –, incluindo bactérias, archaea, algas e vírus. A maioria eram halófilos, um subgrupo de extremófilos que podem tolerar altos níveis de sal.
Vários desses halófilos eram micróbios coloridos, como bactérias sulfurosas roxas, bactérias vermelho-alaranjadas e algas vermelhas chamadas Dunaliella salina, cujos pigmentos fornecem proteção contra a salinidade extrema. Segundo Tighe, essa mistura de micróbios, e possivelmente de outros, explica a cor rosa do lago.
Tirada a dúvida, pode ficar descansado: se for à Austrália e tirar uma foto no lago Hillier, a hashtag #SemFiltro é garantida!
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