O caso de Ruby Shallom, de apenas 16 anos, é o tipo de história terrível onde, ao prevenir-se de uma doença, o tiro sai pela culatra e o corpo sofre terríveis sequelas.
Após uma campanha de vacinação na escola onde estudava, Ruby decidiu que tomaria a vacina contra o câncer de colo de útero – a chance da mulher desenvolver esse tipo de câncer aumenta em caso de HPV. Decisão muito sábia, correto?
Os graves problemas começaram semanas mais tarde, quando a adolescente registrou casos de contrações dolorosas no estômago, constante sensação de estar tonta, além de dor de cabeça e cansaço constante.
Então, Ruby foi sofrendo de uma fraqueza cada vez maior nos músculos, com os movimentos cada vez mais limitados, e sempre sentindo dores e diversos tipos de desconfortos.
O triste final aconteceu dois anos depois da dose da vacina, quando a jovem, ao acordar pela manhã, não tinha mais sensibilidade nas pernas.
Ruby perdeu os movimentos das duas pernas e de um braço. Tarefas simples como alimentar-se, a locomoção e até mesmo trocar de roupa viraram desafios para Ruby, que precisa de ajuda para realizar todas essas atividades cotidianas.
A fraqueza ainda se faz presente; em alguns dias, a jovem mal consegue levantar, dado o cansaço e a dor no corpo.
Segundo os médicos que cuidaram do caso de Ruby, a causa da paralisia ainda é desconhecida, mas a hipótese de que tenha sido causada por fatores psicológicos foi descartada.
Os pais da adolescente não duvidam em momento algum que a causa da tragédia que aconteceu com a jovem Ruby tenha sido causada pela vacina contra o HPV.
A vacina contra o HPV tem como efeitos colaterais: dores de cabeça, febre e sensação de enjoo. Porém, em nenhuma pesquisa já realizada, conseguiu-se comprovar a relação entre a vacina e algum problema mais grave, como aconteceu neste caso.