Imagina que você está manobrando seu velho carrinho e bate em outro carro.
Você sai para ver o que aconteceu e respira aliviado, já que não houve nada com seu carro.
Aí você vai ver o estrago no outro carro e leva dois sustos:
O primeiro é ver que o carro sofreu um arranhão no para-choque.
O segundo é perceber que é um Porsche (carro avaliado em mais de R$ 200 mil).
O que você faria?
A rua está vazia e ninguém viu.
Muita gente pensaria em fugir.
Mas não foi o que fez o catarinense Matheus Inácio Souza, de 21 anos.
Ele até pensou em sair correndo, mas sentindo remorso pelo ocorrido, decidiu bater de porta em porta à procura do dono do carro.
Como não o encontrou, deixou um bilhete com seu telefone e um pedido de desculpas.
O carro pertencia ao psicólogo Carlos Pimenta, que contactou Matheus e chegou a fazer um orçamento, mas decidiu que não valeria à pena consertar o pequeno prejuízo e deixou como estava.
Para Pimenta, o maior valor está na atitude do rapaz que, segundo ele, foi muito responsável e disse que apesar de o carro ser importado e ele ganhar pouco, não fugiria da responsabilidade e pagaria o conserto.
Isso é uma lição de civilidade e ética que anda em falta nos últimos anos.
E você? O que faria?