Se você acompanha o telejornalismo da Record, certamente conhece a jornalista Adriana Araújo, que esteve à frente do Jornal da Record de 2006 a 2009 e depois de 2013 a 2020. Agora, ela apresenta o Repórter Record Investigação.
Mas, conhecer o rosto e a voz da jornalista é bem diferente de conhecer uma história muito importante na vida dela: as lutas que já teve que vencer junto com sua filha Giovanna, que nasceu “diferente”, como a mãe prefere dizer.
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Toda essa história emocionante está escrita no livro que Adriana está lançando, chamado “Sou a Mãe Dela”, no qual faz um relato pessoal sobre “a história da menina que lutou para caminhar, desafiou preconceitos e mudou a minha vida”, como está no subtítulo.
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Quando Giovanna nasceu, Adriana tinha 25 anos. Desde o começo eram apenas as duas. E desde o começo, Adriana soube elas teriam muito desafios pela frente, pois Giovanna nasceu com hemimelia fibular, ou seja, sem um dos ossos de sustentação da parte inferior da perna direta, a fíbula. Além disso, tinha apenas dois dedinhos na mão direita.
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Desde que era bebê até os 16 anos de idade, Giovanna foi submetida a 10 cirurgias, passando por diversos hospitais, muitos médicos e até diagnósticos errados. Claro, Adriana também conta como muitas pessoas importantes e especiais a ajudaram a viver esse longo trajeto.
A palavra “deficiente” nunca soou amigável para a mãe que não enxergava a filha dessa forma. Para ela, Giovanna era apenas “diferente” e não nunca aceitou que os outros tivessem pena delas.
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Finalmente, depois de muitos anos de descobertas, recuperações, frustrações e dificuldades, também tiveram as vitórias. Depois da última cirurgia, Giovanna finalmente se tornou completamente autônoma, podendo andar, pedalar, correr e dançar.
Além desse grande marco na vida delas, em 2017 Giovanna passou no vestibular para medicina da Santa Casa de São Paulo, e então elas começam a buscar sucesso em mais um desafio: conseguir luvas de látex para a filha poder participar das aulas práticas na faculdade.
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Enfim, é uma história de superação que vale a pena conhecer página por página para se emocionar e se inspirar.
“Foi da força daquela menina que me fiz a mãe forte que ela acredita ter. Sei o quanto me alimentei dela. Sei que tentei entregar de volta a melhor mãe que pude ser. Sei que nos alimentamos uma da outra, até que em muitos momentos parecemos apenas uma. Mas somos duas, e é isso que precisamos aprender a enxergar a partir de agora”.