campanha janeiro peludo
Crédito: Instagram/OnlyLittleMy

Janeiro Peludo: o que é essa campanha

Entenda qual a causa que move essa nova campanha mundial

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Uma campanha tem gerado muita polêmica e discussão na internet e na vida offline. O Janeiro Peludo – ou JanuHAIRY, em inglês – foi criado por uma estudante inglesa e encoraja mulheres a não se depilarem durante todo o mês.

Entenda mais sobre a campanha que já está presente em diversos países. Ela se espalha rapidamente e tem como meta arrecadar mil libras para a instituição Body Gossip, que dá apoio às mulheres que sofreram abuso psicológico por causa da sua aparência e educar os mais jovens a aceitar o diferente do padrão.

O que é a campanha Janeiro Peludo?

 

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A campanha foi criada pela estudante Laura Jackson, de 21 anos, que vive em Warwickshire, na Inglaterra. Depois de ter que passar alguns meses sem se depilar, por causa de uma peça de teatro que faria na faculdade, ela percebeu que havia vantagens em não tirar os pelos e se questionou por que o fazia.

Ela passou por diversas situações desagradáveis por deixar seus pelos crescerem para o projeto da faculdade e isso a fez questionar e tentar entender o que estava acontecendo.

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Conversando com muitas outras mulheres e homens, ela entendeu que existia uma questão cultural muito forte que a forçava a estar no padrão socialmente aceito: homens peludos e mulheres sem pelo.

Ela passou a compreender a situação das mulheres que escolhiam não se depilar e decidiu lançar a campanha Janeiro Peludo não somente para tornar a vida dessas mulheres mais fácil, mas também para arrecadar fundos para a Body Gossip, que a apoiou quando precisou.

A ideia da campanha é fazer o teste de não se depilar por um mês, para ver como se sente, já que é algo que normalmente entraria no automático e nem se pensa sobre isso. Muitas mulheres aderiram à campanha, recebendo duras críticas e muito incentivo também.

Você aderiria ao Janeiro Peludo?

 

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A participação no Brasil tem sido significativa, porém sua repercussão nem sempre é positiva, pois as pessoas não compreenderam muito bem qual é o objetivo.

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Não é uma questão de femismo (supremacia feminina), no qual grupos radicais exibem seus pelos e obrigam outras mulheres a fazer o mesmo. É uma questão de amor-próprio, de se aceitar como é e pelo feminismo (igualdade entre homens e mulheres) também.

Será que se deve sempre seguir os padrões de beleza impostos? Será que mulher bonita é mulher magra, de estatura média (nunca mais alta do que o homem), de cabelos lisos, cintura fina e sem pelos? As mulheres devem se apoiar e se amarem como são, alta, baixa, gorda, magra, negra ou branca. Se ela prefere manter seus pelos, ótimo! Se ela prefere tirar seus pelos, ótimo! Isso não fará diferença alguma na vida do outro.

Veja um trecho de uma reportagem do Jornal da Band:

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O que achou? Você participaria? Acha feio, nojento, sujo? Ou acha libertador, normal, bonito?

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