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Irmãos que brigam muito: 4 coisas que os pais podem fazer

Conversar quantas vezes forem necessárias e dar o exemplo são as regras básicas para acabar com as brigas entre irmãos

Crédito: Freepik

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Quem tem mais de um filho em casa sabe que é comum ocorrerem as brigas, e não é raro que sejam violentas, com socos e chutes, especialmente entre as crianças. As brigas entre irmãos acontecem geralmente porque eles estão disputando a atenção dos pais, o programa de televisão, o brinquedo ou até a comida. Os motivos são muitos.

Porém, os pais não devem enxergar essas desavenças como um fracasso na sua forma de educar. Devem, sim, ver como uma oportunidade de ensinar valores aos filhos e dar o exemplo de como é que se vive em sociedade. Afinal, a família é uma pequena sociedade dentro do lar, e é um bom treino para que as crianças aprendam a lidar com outras pessoas fora de casa.

1. Propor soluções e estabelecer regras

Sentar e conversar é sempre a melhor escolha. Às vezes, no momento da briga, os pais estão ocupados e apenas dão aquela bronca de longe para mostrar que estão de olho no que os filhos estão fazendo. Mas, assim que tiverem a oportunidade, devem chamar os filhos para uma conversa.

Quando as brigas ocorrem porque as crianças não querem dividir certas coisas ou ceder na hora de ver televisão ou usar o vídeo game, por exemplo, os pais devem estabelecer “regras de uso” junto com os filhos. É importante que as crianças participem dessa “reunião” e concordem com os termos para se sentirem parte das decisões familiares.

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2. Mediação do conflito

Quando as brigas ocorrem porque os filhos não concordam com a opinião, o gosto ou o jeito um do outro, os pais precisam mediar esse conflito. Ou seja, chamar os filhos para conversar e ouvir os dois lados, com atenção.

É preciso tomar cuidado para não fazer um dos filhos se sentir injustiçado. Mesmo que a razão vá pender para um dos lados, o lado que estava errado precisa compreender, sem se sentir humilhado.

Para isso, os pais devem ser sensíveis com as palavras que vão usar, e recorrer à empatia, fazendo um se colocar no lugar do outro. Além disso, devem sempre reforçar que cada pessoa tem seu jeito de ser e seus gostos, e isso deve ser respeitado.

3. Intervir nem sempre é o melhor a fazer

Pode parecer mais fácil dar uma bronca assim que ouve um filho falando mais alto com o outro. Mas, nem sempre é o momento de apartar uma briga que nem começou ou que os filhos podem resolver sozinhos.

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Quando os pais dão o exemplo, mantendo no dia a dia o hábito de conversar calmamente, abrir mão de certas coisas, falar com gentileza e explicar as coisas para todos com quem se comunicam, os filhos tendem a adquirir o mesmo hábito, e assim vão desenvolvendo a capacidade de resolverem suas brigas por conta própria, sem a intervenção dos adultos.

Mesmo assim, os pais devem estar atentos à forma com que seus filhos estão resolvendo os conflitos para garantir que não estejam sendo injustos ou mesmo manipuladores.

4. Ser justo

Muitos pais acabam protegendo o filho que consideram mais frágil. Porém, só porque um filho é caçula ou está com algum problema passageiro, a justiça não deve ser deixada de lado.

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O filho mais velho pode ser exigido quanto a ter uma atitude mais madura, mas antes disso, os dois lados devem ser ouvidos e, se for o caso, o mais velho pode compreender que ceder faz parte, desde que não seja sempre.

Se os pais não forem justos, os filhos que estavam com a razão, mas não foram ouvidos, vão se sentir rejeitados e confiar menos nos pais, e isso vai afetar o comportamento deles para pior, aumentando ainda mais as brigas ou trazendo problemas emocionais.

Veja também: Crises de raiva nas crianças — por que acontecem e como ajudar a superar?

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