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Dicas e benefícios de incluir as crianças na rotina da família

São dicas para criar uma rotina e estreitar os laços com os filhos, criando um ambiente igualitário e fácil de viver

Crédito: Freepik

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Pode parecer óbvio incluir as crianças na rotina da família, mas para muita gente é novidade. Isso porque, antigamente, era mais comum que as crianças não pudessem participar das “tarefas de adultos”.

Muitos pais ainda tratam seus filhos apenas como agregados, sem perguntar a opinião deles sobre o que vai ter pro jantar, qual roupa querem vestir, onde será o passeio em família e qual cor escolher para pintar a parede da sala, por exemplo.

Mas, por que desperdiçar a inteligência, a criatividade e a energia dos pequenos, quando os pais podem usar isso a favor da boa convivência e do desenvolvimento dos filhos?

Benefícios de incluir as crianças na rotina da família

Na infância, o mundo tem uma perspectiva diferente. Tudo parece maior, inalcançável, são muitas dúvidas e novidades sobre tudo.

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É por isso que as crianças precisam dos adultos para guiá-las, e já foi comprovado que a melhor maneira de ensinar alguma coisa a alguém é por meio da experiência, ou seja, de “botar a mão na massa”.

Mais do que receber ordens e orientações, as crianças precisam experimentar, tentar, errar, perguntar, fazer as coisas por conta própria. A gente só desenvolve habilidades e descobre nossos gostos quando temos proximidade com o que fazemos.

Além desses, veja quais são outros benefícios de incluir as crianças na rotina da família:

  • Aprender sobre trabalho em equipe;
  • Ouvir e respeitar a opinião dos outros;
  • Fazer escolhas;
  • Defender ideias usando bons argumentos;
  • Capacidade de negociar;
  • Ser participativo e colaborativo;
  • Ter responsabilidade consigo e com os outros;
  • Estreitar os laços afetivos com a família de casa;
  • Desenvolver o sentimento de pertencimento a um grupo;
  • Fortalecer a autoconfiança por se sentir capaz de realizar coisas sozinho.

Como incluir as crianças na rotina da família?

Na teoria já está claro: incluir as crianças na rotina da família só traz benefícios para todos. Mas, de que formas os pais ou responsáveis podem fazer isso? Veja as recomendações de acordo com a Tabela Montessori:

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De 2 a 3 anos

Guardar os brinquedos, tirar seu prato da mesa, guardar os sapatos, colocar a roupa suja no cesto, limpar pequenas superfícies, pegar frutas e legumes na fruteira, pôr guardanapos na mesa, tirar a própria roupa.

De 4 a 5 anos

Arrumar a cama, colocar roupa dentro da máquina (não ligar, só colocar), guardar as próprias roupas, guardar as vasilhas de plástico, ajudar a pôr a mesa, limpar a poeira de alguns móveis, regar plantas, separar o lixo para reciclagem.

De 6 a 8 anos

Lavar louça, pôr e tirar a mesa, tirar o lixo da casa, varrer, passar aspirador em alguns cômodos, lavar parte do quintal, guardar as próprias roupas, pendurar roupa no varal de chão.

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De 9 a 11 anos

Preparar lanches rápidos, limpar a poeira dos móveis, limpar os espelhos, trocar a roupa de cama, cuidar de animais domésticos, ajudar no preparo das refeições, guardar a louça, fazer lista de supermercado.

De 12 a 14 anos

Lavar banheiros, pôr roupas para lavar, passar pano no chão, cuidar das plantas, cuidar de irmãos menores, preparar pequenas refeições, fazer compras rápidas, separar contas para pagar.

Outras atitudes que incluem as crianças na rotina da família

Incluir a criança na rotina da família são se resume a delegar tarefas simples para ajudar na limpeza e organização da casa.

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Também é importante que as crianças sejam ouvidas na hora de uma decisão que elas possam participar, como escolher alguma comida para o almoço ou jantar, destino de passeio ou aquisição para a casa.

Os pais podem selecionar algumas opções e deixar que a criança escolha entre as duas ou três melhores. Ouvir a opinião dos filhos e levá-la em consideração os faz serem mais participativos na rotina.

Além disso, essas atitudes facilitam na hora das negociações e incentiva que eles sejam mais obedientes, já que se sentem respeitados e iguais, ao invés de se sentirem com menos importância na casa só porque são os “filhos”.

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Veja também: Cuidados para deixar a casa mais segura para os filhos

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